Visita de Luiz Antônio de Medeiros foi divisor de águas para o setor de Motofrete
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08 de Junho de 2009 – 10h00 horas / SETCESP
No último sábado, dia 6 de junho, a Diretoria de Especialidade de Transporte por Motocicletas se reuniu na sede do SETCESP para discutir as principais ações do setor. Na ocasião, os membros da diretoria trouxeram, para acompanhar o encontro, o secretário do Ministério do Trabalho e Emprego Luiz Antônio de Medeiros, bem como representantes do sindicato profissional.
A reunião esclareceu as dúvidas dos empresários do setor do motofrete sobre a decisão do TST, que se refere a representatividade do segmento pelo SETCESP; sobre o encerramento das negociações salariais deste ano, que determinou reajuste de 4,77% nos pisos, entre outros benefícios.
Também esteve presente no encontro Rodrigo Ferreira, do Departamento Nacional de Padronização, do Sindicato dos Mensageiros Motociclistas, Ciclistas e Mototaxistas do Estado de São Paulo (SINDIMOTO-SP). Ferreira explicou como estão sendo feito os preparativos para o evento de lançamento do Fundo de Assistência ao Trabalhador (FAT) com o Ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Luppi. Rodrigo falou ainda da importância de se regularizar o setor de acordo com as resoluções do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) nºs 219, 231 e 251, que estabelecem normas para os profissionais de motofrete.
Já Medeiros falou da importância do setor de motofrete para a economia do país e, principalmente, para as grandes metrópoles. “Estamos empenhados nas medidas para reduzir os efeitos da crise e isso incluiu o setor de motofrete, com o financiamento de R$ 100 milhões para a compra de motocicletas. Mas esse benefício deve contemplar apenas o setor de motofrete; àqueles profissionais que utilizam do transporte para trabalhar, gerando riqueza para o país”, disse.
O secretário foi categórico em afirmar que deve haver mais fiscalização no setor porque as empresas que trabalham irregularmente afetam sobremaneira aquelas que trabalham em conformidade com a lei. Ele advertiu: “Nada vai funcionar se não houver fiscalização, porque há no mercado uma concorrência desleal. É necessário que haja unificação das empresas para que todas trabalhem com o regime de CLT, registrando seus funcionários.”
Compuseram a mesa de trabalho por parte do SETCESP: o diretor-adjunto da especialidade de Motofrete Ronaldo Brito, o vice, Renato Reis de Jesus, o suplente da especialidade, Dennis Willian Reginaldo Conceição e o vice-presidente da entidade Antônio Luiz Leite. E por parte do SINDIMOTO-SP, participaram: o presidente do órgão, Gilberto de Almeida, e o secretário-geral Alexandre da Silva.

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