Sistema S apresenta impactos do corte da arrecadação em seus serviços
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Representantes das instituições se reuniram na última terça-feira (12) na sede da CNT, em Brasília, com o relator da MP n.º 932/2020

Os representantes das instituições do Sistema S, responsável pela realização de milhões de atendimentos nas áreas social e de aprendizagem aos trabalhadores de diversos setores da economia, se reuniram, nesta terça-feira (12), com o deputado federal Hugo Leal (PSD/RJ), relator da MP n.º 932/2020, que reduziu em 50% os recursos do Sistema S por três meses.

Na reunião, foram apresentados os impactos que o corte deve gerar aos serviços oferecidos nas áreas de saúde e qualificação profissional. As instituições que compõem o Sistema S destacaram que, como a arrecadação é feita com base na folha de pagamento das empresas, a redução vai além dos 50% da medida provisória, uma vez que o país vive uma crise econômica e as empresas já convivem com demissões, redução de jornadas e suspensão de contratos. Além disso, existe um cenário de inadimplência no pagamento da contribuição compulsória prevista em lei. De acordo com as instituições, somado esses dois cenários, o impacto deve ultrapassar os 70% na redução da arrecadação.

No encontro, que também contou com a participação de representantes do Ministério da Economia e da Secretaria de Governo da Presidência da República, as instituições destacaram que, desde 2019, trabalham na construção de acordos com o governo federal para ampliar e melhorar os atendimentos oferecidos aos cidadãos. As entidades também ressaltaram que têm o entendimento acerca das dificuldades econômicas que o país já vinha enfrentando antes mesmo da pandemia e, por isso, buscavam negociação para que um possível corte no Sistema S fosse feito de maneira gradual e não provocasse o cancelamento dos serviços e projetos destinados aos trabalhadores brasileiros, com reflexos diretos na melhoria da qualidade dos serviços e no aumento da produtividade do país. 

 

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