O caminho da felicidade tem na rota a produtividade
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Empresas, cada vez mais, passam a medir e estimular o bem-estar dos colaboradores dentro das organizações  

Pessoas felizes produzem mais. Essa máxima é tão verdadeira que algumas empresas têm despertado a sua atenção para o IFT (Índice de Felicidade no Trabalho). De acordo com uma pesquisa da Universidade da Califórnia, um trabalhador feliz é, em média, 31% mais produtivo, três vezes mais criativo e vende 37% a mais, em comparação com outros. Além disso, quando o grau de felicidade do colaborador se eleva, é possível verificar o aumento de outros indicadores, como a satisfação dos clientes.

Em contrapartida, outro estudo, desta vez da Harvard Business Review, indica que profissionais infelizes geram 16% a menos de lucro, aumentando também em 49% os acidentes no trabalho.

O IFT tem se tornado uma métrica interessante para empreendedores, gestores e todo o setor de Recursos Humanos. Afinal o funcionário feliz, veste a camisa e vende naturalmente a empresa em que trabalha. Ou seja, a medição do índice está diretamente relacionada ao desempenho do employer branding (em tradução: marca empregadora – significa uma estratégia usada para gerar uma percepção positiva sobre a empresa como local de trabalho).

Além disso, é possível listar outros tantos motivos, para justificar o porquê que esse índice tem ganhado importância:

Redução de custos – Colaboradores satisfeitos reduzem custos, principalmente, porque estão motivados a superar os gargalos produtivos e voluntariamente a evitar desperdícios.

Melhores resultados no negócio – O nível de engajamento dos funcionários satisfeitos aumenta, e por consequência, alcança também melhores resultados e soluções.

Maior retenção de talentos – Outras consequências positivas são as quedas em índices como absenteísmo; as faltas no trabalho e turnover, que é a rotatividade de pessoal.

Por tudo isso e muito mais, é que nesse cenário, tem surgido em algumas organizações a figura do Chief Happiness Officer (CHO). Esse profissional é responsável por elaborar estratégias e ações que promovam a felicidade corporativa, melhorando índices de produtividade de todo o time. Hoje, no Brasil, já existem 169 profissionais qualificados na área, segundo o Instituto Feliciência e a Reconnect, além de um aumento expressivo de 200% na procura por essa qualificação desde o ano passado, segundo informações da revista Forbes.

NÃO SE CABE DE TANTA FELICIDADE

Mas e você, saberia dizer como está o índice de felicidade na sua organização? – Para ajudar as empresas a mensurar o nível de bem-estar de seus profissionais e identificar que práticas precisam de ajustes, o que pode ser feito é uma pesquisa de clima organizacional aplicada por meio de questionários em formato físico ou digital.

SER FELIZ TAMBÉM DE SEGUNDA A SEXTA-FEIRA, EM HORÁRIO COMERCIAL

E como aumentar o Índice de Felicidade no Trabalho? – O índice de felicidade no trabalho não é uma ciência exata e, por essa razão, não possui uma fórmula definidaCada empresa tem suas particularidades, mas cultivar boas práticas, como as que listamos a seguir, pode trazer um impacto significativo neste sentido.

Confiança e Reconhecimento – Premiações sempre motivam os funcionários, mas só o fato de verbalizar um parabéns por uma conquista em determinada negociação bem-sucedida é uma maneira de demonstrar gratidão da empresa e contribui para a satisfação pessoal do profissional e diminuindo sua insegurança.

Criar um ambiente agradável – Ofereça um ambiente de trabalho confortável e que disponha das ferramentas ideais para a execução das atividades.  Dar um ar aconchegante ao ambiente, pode fazer o colaborador se sentir mais acolhido.

Oferecer um propósito – Mais do que salários, os profissionais de hoje buscam um propósito que os motive a trabalhar todos os dias. É importante a empresa destacar que o profissional tem papel fundamental dentro da organização, que a função que ele exerce faz toda a diferença para os resultados da firma.

Ampliar as oportunidades – Ter um plano de carreira claro contribui para a motivação, além disso, programas de desenvolvimento, treinamentos e capacitação são muito bem-vindos.

Ao seguir essas dicas e cuidar do índice de Felicidade no Trabalho, a companhia estará tratando de um importante diferencial competitivo. Um aspecto que reverbera em questões de faturamento, crescimento e manutenção do negócio no mercado. Então, vamos investir mais em felicidade!


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