Dívida pública cresce 2,03%, e ultrapassa os R$ 4 trilhões
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De acordo com o Tesouro, a alta aconteceu por causa da emissão líquida, no valor de R$ 39 bi

O estoque da dívida pública federal (DPF) encerrou o mês de agosto em R$ 4,074,18 trilhões.O valor representa uma alta de 2,03%, em relação a julho, quando o saldo total da dívida ficou em R$ 3,993 trilhões, de acordo com dados do relatório mensal da dívida, divulgado pela Secretaria do Tesouro Nacional, do Ministério da Economia.  Apenas a dívida interna (DPMFi) teve o estoque ampliado em 1,74%, ao passar de R$ 3.846 bilhões para R$ 3.913 bilhões, de julho para agosto. Já a dívida externa saltou 9,55% no período, para R$ 160,97 bilhões (US$ 38,87 bilhões).

Em relação à dívida interna, de acordo com o Tesouro, a alta aconteceu devido à emissão líquida, no valor de R$ 39,94 bilhões e à apropriação positiva de juros, no valor de R$ 27,02 bilhões. Com relação à dívida externa, dos R$ 160,97 bilhões, R$ 146,31 bilhões (US$ 25,35 bilhões) se referem à dívida mobiliária e R$ 14,56 bilhões (US$ 3,52 bilhões) são relativos à dívida contratual. A dívida pública é emitida pelo Tesouro Nacional para cobrir despesas que superam a arrecadação com impostos, contribuições e outras receitas, e financiar o déficit orçamentário do governo.

Os fundos de previdência continuam sendo os principais detentores da dívida pública, embora tenham reduzido a participação, em agosto para 24,16% do total (de R$ 998,51 bilhões para R$ 945,31 bilhões). Por outro lado, as instituições financeiras aumentaram seu estoque em 22,93%, para R$ 897,43 bilhões.  O resultado de agosto, pelos dados do Tesouro, já se aproxima do intervalo estabelecido como meta pelo governo federal, que estimou o valor de R$ 4,1 a R$ 4,3 trilhões de dívida para 2019.


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