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06 de Maio de 2016 – 03h51 horas / Luiz Marins

Em qualquer área da vida, vale o ditado de nossos avós que diz que “a mentira tem perna curta”. Talvez uma das mais graves faltas que um ser humano possa cometer seja a mentira. Ela sempre será danosa não só às pessoas vítimas da mentira como àquela que mente e à própria sociedade.

 

Há uma grande discussão sobre os níveis de dano que uma mentira pode causar e a partir de suas consequências afirmar se ela poderia ser permitida ou mesmo ser justificável. Fala-se até em “mentira santa” ou aquela que pouco dano oferece às pessoas ou à sociedade e há os que defendem uma “mentirinha” quando ela pode evitar um mal maior. A realidade é que a mentira deve ser condenada em todos os níveis e graus, pois por menor que ela seja será sempre um grande desrespeito mesmo a quem esteja simplesmente ouvindo.

 

A mentira é quase sempre ilustrada pela imagem de um nariz comprido como o de Pinóquio. Pinóquio (em italiano Pinocchio) é um personagem de ficção cuja primeira aparição se deu em 1883, no romance “As aventuras de Pinóquio” escrita por Carlo Collodi e que sofreu várias adaptações até para o cinema. A história conta sobre o boneco de madeira, esculpido pelo bondoso velho Gepeto, que ajudado por uma boa fada consegue dar vida e transformá-lo num menino de verdade. Mas o menino boneco passa então a viver aventuras, e tal como a fada havia lhe prometido, seu nariz cresce quando ele mente. Pinóquio se envolve em grandes enrascadas e sofre nas mãos de um maldoso. A moral por trás da história de Pinóquio é que não vale a pena mentir.

 

Assim, para que tenhamos uma sociedade mais justa e séria, é preciso que todos nós, em todas as áreas e setores, em nossas vidas pessoal, profissional e empresarial, abominemos qualquer prática de mentira e passemos a valorizar e respeitar cada vez mais pessoas que não mentem, mesmo quando uma mentira as pudesse beneficiar.

 

É preciso, no entanto, atentar para o fato de que não mentir e valorizar a verdade não significa ser uma pessoa rude, grosseira, ofensiva e mal educada ou tornar-se uma acusadora de mentirosos. É preciso lembrar que uma pessoa civilizada não deve julgar seus semelhantes sem prova cabal e todos nós temos defeitos e somos passíveis de falhar e mesmo de faltar com a verdade.

 

Pense nisso. Sucesso!


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