A empresa familiar resiliente
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Apesar do histórico de resiliência, otimismo e agilidade, a maioria das empresas familiares está sob pressão para responder aos desafios relacionados à saúde, segurança e bem-estar em meio à pandemia da Covid-19, ao mesmo tempo que se esforça para acompanhar as mudanças tecnológicas nas operações e nos negócios.

Desenvolvimento no encontro entre propósito e confiança

Nos últimos anos, empresas têm se engajado em objetivos que vão além da obtenção de lucro. Em algum momento da trajetória organizacional, as empresas familiares também tiveram de lidar com a questão do propósito em suas estratégias.

A crise da Covid-19 abalou os negócios, impactando o relacionamento com funcionários, clientes, fornecedores, comunidades e demais partes interessadas. Em meio a esse contexto, líderes de empresas familiares estão procurando maneiras de se reconectar com esses componentes de sua cadeia, e até ampliar seu alcance.

O papel da governança em empresas familiares

Mesmo durante períodos de estabilidade, empresas familiares são desafiadas a equilibrar duas prioridades – a evolução da empresa em si e do grupo familiar. Essas prioridades podem se acentuar em tempos de crise, como a pandemia da Covid-19, exigindo um olhar atento para as complexidades e os desafios constantes na gestão da organização.

A pandemia oferece às empresas desse ramo ensinamentos sobre preparação, agilidade e adaptação, além de enfatizar a necessidade de autoavaliação crítica sobre aquilo que está funcionando e o que precisa ser aprimorado – ou até mesmo o que deveria ser discutido e ainda não entrou em pauta. Uma governança robusta se constrói com resiliência.

Além dos negócios: Filantropia e investimento estratégico

À medida que as empresas do ramo avaliam maneiras de prestar ajuda no combate à Covid-19, um ponto de partida natural é determinar objetivos que vão além do lucro – por exemplo, definir quais serão as causas a serem apoiadas e implementar de mecanismos de controle e responsabilidade nos esforços de investimentos filantrópicos.

Aprimorando o local de trabalho pós-Covid-19

Antes de 2020, o termo “local de trabalho” geralmente significava um espaço de físico dedicado às pessoas trabalharem juntas. E, embora houvesse uma tendência crescente de trabalho remoto, a pandemia da Covid-19 acelerou esse movimento, forçando empresas a depender majoritariamente de redes distribuídas e funcionários conectados virtualmente. A questão agora é como será o local de trabalho quando a crise passar.

O planejamento para além do horizonte

É muito cedo para começar a pensar em 2030? Ou em 2040? Não para uma empresa familiar que busca se manter constantemente relevante. À medida que as empresas trabalham para se recuperar da crise causada pela Covid-19, as pautas terão base em como se adaptar de um “normal provisório” para um “normal melhor”, que capitalize sua resiliência e agilidade.

Colocando o negócio familiar como prioridade nas deliberações sobre IPO

A abertura de capital pode ser um ponto de partida significativo para os líderes de empresas familiares acostumados a administrar seu próprio negócio. Mas, no contexto da pandemia, as vendas de ações ao público estão ganhando atenção de muitas empresas familiares. Cada vez mais, companhias desse ramo encaram um IPO como uma alavanca para manter o controle sobre o negócio, ao mesmo tempo em que mantêm em aberto as opções futuras.

Avaliar os prós e contras em potencial exige uma deliberação cautelosa, mas quanto mais cedo uma família chegar a um consenso sobre a direção a ser seguida, mais cedo será possível começar a planejar o futuro.


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