O teste de opacidade é um serviço mede as saídas de fumaça do veículo de carga, com o objetivo de melhorar a qualidade do ar, reduzindo os impactos ambientais relacionados à emissão de gases do efeito estufa.
A realização do teste é um serviço do SETCESP totalmente gratuito para seus associados, feito em parceria com a FETCESP (Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado de São Paulo) por meio do Programa Despoluir do SEST SENAT.
Ao realizar o teste de opacidade o gestor da frota obterá parâmetros para avaliar as condições do motor e poderá fazer uma manutenção preventiva, e com isso, alcançar uma maior economia de combustível e aumentar a vida útil do veículo.
Como funciona o teste de opacidade?
No dia e horário agendado, o técnico irá até a empresa. Primeiro, ele realizará uma inspeção externa do motor e do escapamento do veículo, depois conectará um aparelho chamado de opacímetro ao escapamento e outro conhecido como tacômetro à bateria.
Desta forma, é possível saber o quanto o veículo libera de partículas à medida em que acelera. Ele faz a aceleração repetidas vezes e uma sonda existente no opacímetro lança um facho de luz, que passa pela fumaça e assim verifica sua opacidade.
Em resumo, é avaliada a quantidade de fumaça emitida por metro e sua tonalidade, calculada de acordo com seu percentual de enegrecimento. Todo o trabalho é desenvolvido com o veículo parado.
Após aferir a opacidade, o técnico faz um laudo de vistoria tendo como base os padrões estabelecidos pelo Decreto nº 54.487/2009, que regulamenta o controle da poluição no estado de São Paulo. A vistoria vence em 6 meses, mais precisamente em 180 dias. Se o veículo não passar no teste, o responsável é orientado pelo técnico a realizar a manutenção corretiva do veículo.
Em São Paulo, a CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) é quem realiza a fiscalização da emissão de fumaça preta em veículos a diesel, utilizando a chamada Escala de Ringelmann. Uma escala gráfica para avaliação colorimétrica de densidade da fumaça emitida.
Caso o veículo não esteja dentro daquilo que é regulamentado pelo decreto, ele pode ser autuado por excesso de emissão de poluente atmosféricos, com uma multa de R$ 1.745,40, que dobra em caso de reincidência.
No entanto, o proprietário do veículo autuado pode solicitar a redução de 70% do valor da penalidade, ficando condicionado à comprovação da reparação no veículo, junto com um laudo do Teste de Opacidade, comprovando que agora ele está de acordo com o estabelecido pela legislação. Isso ocorre por conta de uma parceria já firmada pela FETCESP e pela CETESB em 15 de maio de 2019. A data marca a entrada da Federação no Programa para Melhoria da Manutenção de Veículos a Diesel (PMMVD), na qualidade de Operador de Unidades Móveis de Medição de Opacidade, o que faz com que esteja autorizada a emitir o Relatório de Medição de Opacidade (RMO).
Em 2014 a CETESB havia emitido 23.268 multas, desde então esse número foi diminuindo até 2018, quando atingiu 8.459 autuações. Entretanto no ano seguinte, ele voltou a crescer passando 8.600 multas.
Enquanto isso, os números de aferições realizadas pelo programa Despoluir em São Paulo, tiveram uma variação, de 2017 a 2020, entre 11 e 13 mil aferições. Até o mês de junho deste ano, já haviam sido realizados 7.397 testes de opacidade.
Os veículos aprovados, além do laudo com a certificação, recebem também um Selo de Aprovação do Despoluir, que pode ser colado no para-brisa, atestando que foi alcançado o resultado mínimo exigido pela Lei.
Por fim, destacando mais algumas vantagens, o teste de opacidade não só garante o atendimento aos limites de emissões veiculares e evita multas, como também contribui para a melhoria da qualidade de vida das gerações futuras, construindo uma sólida consciência ambiental.
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