Serviços avançam 0,4% em novembro após três meses de queda, diz IBGE
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volume de serviços no Brasil registrou variação de 0,4% de outubro para novembro.

Com o resultado, o setor quebra sequência de três meses no campo negativo, período em que acumulou perda de 2,2%, segundo Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgada nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação ao mesmo mês do ano passado, o setor teve queda de 0,3%.

A expectativa do mercado era de uma alta de 0,5% no mês e de queda de 0,2% na comparação anual, segundo pesquisa da Reuters.

Três das cinco atividades monitoradas pelo instituto registraram alta: outros serviços (3,6%), profissionais, administrativos e complementares (1%) e serviços prestados às famílias (2,2%).

O setor de serviços está 10,8% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 2,6% abaixo de dezembro de 2022, ponto mais alto da série histórica.

De acordo com o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, outros serviços foram impulsionados especialmente pelo aumento da receita das empresas de uso do dinheiro digital, como as de máquinas eletrônicas de cartões de crédito e débito.

“Essa atividade não só impactou o resultado de outros serviços como também posicionou o setor de serviços como um todo no campo positivo”, diz o pesquisador.

Na outra ponta, as duas atividades de maior peso no setor de serviços ficaram no vermelho. O volume dos transportes recuou 1,0% em novembro, marcando a quarta taxa negativa, com o transporte de passageiros em queda de 2,9% e o de cargas em alta de 0,6%.

“Esse resultado foi influenciado especialmente pelo transporte aéreo, que caiu 16,1% em novembro, a retração mais intensa desde maio de 2022 (-18,6%)”, disse Lobo, citando aumento dos preços das passagens.

Já os serviços de informação e comunicação, que representam cerca de 23% do total do setor, tiveram queda de 0,1%.

O índice de atividades turísticas, por sua vez, teve queda de 2,4% em novembro sobre o mês anterior, marcando o segundo mês consecutivo de perdas e acumulando nesse período retração de 3,4%.

Com esse resultado, o turismo está 2,2% acima do patamar pré-pandemia e 5,0% abaixo do ponto mais alto da série, de fevereiro de 2014.

 

Foto: Divulgação CNN Brasil

 


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