De acordo com o superintendente do DER, Clodoaldo Pelissioni, o reforço no controle da velocidade visa a aumentar a segurança e reduzir acidentes. “Tivemos em torno de 7 mil mortes no trânsito em todo o Estado no ano passado. Dessas, pouco mais de 2 mil ocorreram em rodovias estaduais. Muitos acidentes talvez pudessem ser evitados se os limites de velocidade fossem respeitados”, disse. Com o maior controle, segundo ele, a expectativa é reduzir pelo menos à metade o número de mortes no Estado até 2020.
Um levantamento feito pelo DER entre 2005 e 2011 identificou mais de 500 pontos críticos, com maior incidência de excesso de velocidade pelos motoristas, nas 144 rodovias paulistas que ainda não têm bases fixas de radar. O órgão estadual administra 16,4 mil quilômetros de rodovias e a média é de um radar fixo a cada 89,6 km. O controle da velocidade é quase três vezes menor nessas estradas do que nas rodovias sob concessão. Nos 6,3 mil km de malha concedida, a média é de 1 equipamento fixo a cada 38,8 km.
Edital e instalação
Segundo informações do DER, o edital para a contratação de equipamentos possui 14 lotes que abrangem as regiões de Campinas, Itapetininga, Bauru, Araraquara, Cubatão, Taubaté, Assis, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, São Paulo, Araçatuba, Presidente Prudente, Rio Claro e Barretos. Cinco consórcios de empresas do setor se habilitaram para a disputa: SVS, Monitoramento Paulista, CTL Monitoramento, PLP Trânsito Seguro e Consórcio Paulista de Fiscalização Rodoviária. Na abertura dos envelopes, o Consórcio SVS apresentou o menor preço para todos os lotes, totalizando cerca de R$ 40 milhões. Os outros concorrentes entraram com recursos que ainda serão julgados.
Conforme Pelissioni, a previsão é de que os contratos sejam assinados em julho e os radares comecem a ser instalados entre agosto em setembro. De acordo com o superintendente, o DER não prevê a contratação de mais radares móveis. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
voltar