Setor de transporte e Ministério da Justiça se unem contra o roubo de carga
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O acordo prevê uma série de ações. Como a capacitação de colaboradores de empresas do setor e dos agentes públicos voltada à prevenção. E também fiscalização e repressão ao roubo de carga

Confederação Nacional do Transporte (CNT) e o Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (SEST SENAT) assinaram acordo de cooperação com o Ministério da Justiça para o enfrentamento contra o roubo de carga. O objetivo é criar uma política nacional de segurança pública que contribua para a redução da criminalidade nesse setor.

O acordo prevê uma série de ações. Entre elas está a capacitação de colaboradores de empresas do setor e dos agentes públicos voltada à prevenção. E também a fiscalização e a repressão ao roubo de veículos de carga.

Também será desenvolvido um programa de operações integradas de combate a esse tipo de crime. Além de iniciativas para a implantação da rastreabilidade de cargas para subsidiar a ação da polícia. O acordo prevê ainda a realização de eventos técnicos e campanhas sobre produtos e soluções  para o enfrentamento ao crime organizado.

Segundo estudo da Associação Nacional do Transporte de Carga e Logística (NTC&Logística), em 2019 esse tipo de crime causou perdas de R$ 1,4 bilhão para as empresas. Para combater o problema, as transportadoras têm investido cada mais em sistemas de segurança.

Roubo de carga está caindo

Apesar dessas perdas, o número de registros de roubo de carga vem diminuindo no Brasil. O Estradão havia noticiado que a queda no número de ocorrências vem acontecendo de forma gradual há três anos. Em 2019, o número de registro de assaltos recuou 17,1% na comparação com 2018.

Na comparação de 2018 com 2017, a redução foi de 16,8%. Produtos alimentícios, combustíveis, farmacêuticos, cigarros e bebidas foram as cargas mais visadas pelos ladrões. Essas informações fazem parte do relatório de 2019 feito pela Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística – NTC&Logística. Para 2020, a expectativa é de recuo entre 17% e 19% ante 2019.

A estimativa é do assessor de segurança do Sindicato das Empresas de Transporte de São Paulo (Setcesp), Coronel Paulo Roberto de Souza. Segundo informações do policial, a queda é resultado das ações feitas pelos órgãos de segurança dos Estados.


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