A gasolina e o álcool, nos primeiros seis meses de 2008, tiveram comportamentos bem mais amenos. O primeiro combustível acumulou alta de 0,22%. O álcool, por sua vez, recuou 0,50%.
As altas do óleo diesel e da gasolina ficaram em sintonia com as medidas tomadas pela Petrobras e pelo governo federal a partir do final de abril. No dia 30 daquele mês, a empresa decidiu reajustar o preço da gasolina em 10% e o do diesel em 15% nas refinarias brasileiras. No mesmo dia, para aliviar o impacto no bolso do consumidor, o governo anunciou para a gasolina uma redução mais expressiva que a do diesel na incidência da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide). Quanto ao álcool, o preço do combustível acumulou queda por causa da oferta maior de cana-de-açúcar no primeiro semestre, em comparação com os anos anteriores.
Em junho, a alta do diesel mostrou arrefecimento expressivo ante maio, mês seguinte à autorização de aumento no preço do combustível. Segundo a FGV, a elevação passou de 7,29% para 2,04% entre os dois meses. No mesmo período, a gasolina saiu de uma alta de 0,12% para variação zero e o álcool recuou 1,09%, ante aumento de 0,30% observado em maio.
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