
Na manhã do dia 14 de maio, foi realizado o primeiro encontro da Comissão de Pequenas Empresas do SETCESP, que reuniu, virtual e presencialmente, cerca de 30 participantes. Além do coordenador da Comissão, Vander Batista, estiveram presentes o presidente do SETCESP, Marcelo Rodrigues e a coordenadora de projetos do IPTC, Raquel Serini, que realizou uma apresentação abordando a variação e insumos e precificação do frete.
“Precisamos fazer com que as pequenas transportadoras progridam. A gente aprende muito quando estamos unidos. Juntos, vamos mais longe e conseguimos fazer com que as nossas empresas prosperem”, disse Batista, que também é diretor da Log 10 Transportes.
Um dos participantes, Felipe Martins, sócio da NSA Logística, empresa que tem pouco mais de 2 anos operando no mercado, compartilhou que, depois da correria de empreender, agora está na hora de adquirir mais conhecimento. “Sei que o SETCESP pode proporcionar muitas informações para fazer a NSA deslanchar”.
“Comecei como ajudante em uma transportadora. Lembro que no ano de 2000, quando já era gerente, vim para o SETCESP buscar conhecimento, da mesma forma que vocês estão fazendo hoje. Fiz cursos, treinamentos e participei de palestras. Quando a transportadora em que trabalhava encerrou as atividades, criei minha própria empresa, a MR Express”, disse Rodrigues. “Quem imagina que essa casa seja só para as transportadoras grandes, está enganado. Saiba que 80% dos nossos associados são pequenas empresas”, revelou.
Dando início à apresentação, Serini destacou a importância de cada empresa conhecer o seu valor no mercado. Ela orientou que os empresários e executivos avaliem os principais custos do transporte na composição tarifária básica e apresentou o conceito MINIMAX (método para minimizar a possível perda máxima).
“Nem todo tipo de transporte é igual, cada cliente e cada produto que vocês transportam tem uma particularidade. Além de saber o que vocês estão cobrando, precisa saber quais generalidades estão contempladas dentro do transporte”, indicou a coordenadora.
Serini também esclareceu que o SETCESP possui modelos de carta de reajuste e de propostas comerciais que podem auxiliar a transportadora na hora em que for negociar o frete.
“A operação só é lucrativa quando o preço do frete é maior ou igual aos custos mais a margem de lucro”, indicou. “Nunca opere quando seu preço tiver menor do que o custo variável, aí você estará abaixo do limite do que é financeiramente viável”, orientou a especialista.
Participe você também das comissões técnicas e diretorias de especialidade do SETCESP. Clique e veja a agenda ou entre em contato pelo WhatsApp (11) 2632.1000.
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