4TRUCK lança alternativa sustentável para baús
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Os tetos em fibra já estão em produção; material alia custo-benefício e sustentabilidade

A 4TRUCK Implementos Rodoviários começa a instalar tetos em fibra nos seus baús de alumínio para caminhões. Diferentemente da chapa de alumínio comum, a inovação representa mais sustentabilidade e redução dos custos de produção, uma vez que o material é mais leve, não há divisões e emendas entre as chapas, e não exige vedação interna — a vedação fica concentrada somente no lado externo do baú, enquanto internamente ocorre a vedação apenas nos cantos.

“A 4TRUCK está buscando constantemente a melhoria e a inovação em seu portfólio de produtos. O desenvolvimento desse novo teto, confeccionado em fibra, para os baús de alumínio, tem como principais vantagens o fato de ser inteiriço, sem emendas, o que reduz o risco de vazamentos, e a sustentabilidade, uma vez que, são fabricados com tecnologia que utiliza resina proveniente de PET reciclado”, afirma Osmar Oliveira, CEO e fundador da 4TRUCK. O executivo lembra que a fibra é mais leve que o alumínio, permitindo também a economia de combustível para o caminhoneiro.

Os tradicionais tetos feitos a partir de chapas de alumínio continuam na linha de produção da 4TRUCK, porém a inserção da possibilidade do teto em fibra para os baús de caminhões de carga fabricados em alumínio, aumenta a oferta e alia ao compromisso da empresa com as questões ambientais.

O alumínio também é verde, sendo 100% reciclável, mas sua exploração afeta o meio ambiente pela liberação de gases poluentes e prejudiciais à saúde, como o gás carbônico (CO2) e perfluorcarbonetos (PFCs). Sua produção consome milhares de quilowatts/hora de energia elétrica por ano, sendo capaz de deter 6% de toda a energia elétrica gerada no País.

“Nosso desafio é entender, cada vez mais e melhor, as demandas do cliente e do mercado. Hoje, vemos que as empresas estão preocupadas com a sustentabilidade e também buscam implementos mais leves, que garantam maior capacidade de carga e menor consumo de combustível no dia a dia”, completa Oliveira.

Vantagens da fibra de vidro

Num ensaio de impacto, usado para medir o comportamento de um material quanto à sua fragilidade, foram comparados uma chapa de alumínio de 0,70 mm de espessura e um laminado de resina poliéster com fibra de vidro com 2,00 mm de espessura. A fibra apresentou melhor avaliação em 15 características, entre elas, maior resistência a impactos e rasgamento, maior isolamento de temperatura e durabilidade, além de oferecer um custo menor de manutenção.

Outra vantagem é que a fibra de vidro apresenta uma condutividade térmica menor em comparação com o alumínio, reduzindo a ocorrência de gotejamento por condensação causado pela umidade interna de carrocerias, mantendo o interior seco e contribuindo no transporte adequado de mercadorias sensíveis à umidade, ou em ambientes onde a presença de água pode ser prejudicial.

A produção do material, sem divisões e emendas entre as chapas, dispensa a vedação interna, que é realizada apenas nos cantos e no lado externo do baú. Devido a essas características, as lâminas de fibra de vidro apresentam uma excelente resistência à entrada de água, são naturalmente resistentes à corrosão e não enferrujam.

No mês de novembro do ano passado, graças ao maior pedido de encomenda da história da empresa, a 4TRUCK atingiu a marca de 100 tetos de fibra de vidro confeccionados para caminhões. Uma vez que, a resina do teto de fibra do implemento é produzida a partir da reciclagem de garrafas pet, para este lote, foi possível reaproveitar mais de meia tonelada (ou 800 unidades) deste plástico.

A 4TRUCK destacou-se em 2023, registrando, até outubro (‘YTD’ – sigla em inglês para acumulado do ano corrente), um crescimento de 7% nas vendas em comparação ao mesmo período de 2022. O setor que mais demandou os implementos rodoviários que a companhia produz foi o de locação de caminhões, que representou 50% do faturamento, seguido por empresas de e-commerce, alimentos, eletrificação e construção civil. Para 2024, a empresa especializada em implementos de linha leve, projeta um crescimento de 15%.

“Esta perspectiva positiva é impulsionada por diversos fatores, incluindo o aumento dos custos dos veículos Euro6, amplamente aceitos pelo mercado, a queda da taxa de juros, e melhorias no ambiente político econômico, também puxado pelo contexto das eleições municipais no próximo ano”, avalia Oliveira.


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