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09 de Junho de 2017 – 03h27 horas / SETCESP

Com cerca de 21,2 milhões de habitantes, e considerada uma das dez regiões metropolitanas mais populosas do mundo, a Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), também conhecida como Grande São Paulo, simboliza o caos legislativo que as empresas de transporte rodoviário de cargas sofrem diariamente para realizar o abastecimento urbano com eficiência.

 

O motivo é simples. As cidades, pertencentes a região, possuem legislações diferentes e divergentes para a locomoção dos Veículos Urbanos de Carga (VUCs), o que acaba por prejudicar o setor e a distribuição de insumos por meio de um dos meios de transporte mais eficazes para as cidades.

 

Para se ter noção das discrepâncias nas dimensões destes pequenos caminhões de uso urbano: Guarulhos (SP), que é considerada a porta de entrada para os motoristas que trafegam na Via Dutra (BR-116) rumo a São Paulo, tem estabelecido como regra para o veículo o comprimento de 6,30 metros, enquanto que na própria capital do estado o VUC segue a legislação considerada ideal pelo SETCESP, de 7,20 metros, idêntica à de Suzano e Osasco.

 

Nesse sentido, se fica claro que há uma verdadeira confusão no meio jurídico sobre a normatização dos VUCs e de suas dimensões, prejudicando desde fabricantes até as empresas de logística, fica mais evidente ainda o trabalho do SETCESP, que por meio do seu presidente, Tayguara Helou, e da diretoria da entidade, vem buscando efetivar propostas para a padronização da legislação de restrição na região metropolitana, bem como do VUC com 7,20m e a liberação do mesmo na região sem qualquer tipo restrição.

 

Um exemplo disso, o encontro realizado por Helou com os secretários de Mobilidade e Transporte de diversas prefeituras da RMSP, que teve como anfitrião o prefeito de Santo André, Paulo Serra, na sede do poder executivo do município, para debater soluções para o transporte coletivo e o transporte rodoviário de cargas na grande Região Metropolitana de São Paulo, pode ser visto como um bom sinal.

 

Além de ter ficado estabelecida a criação de um Comitê de Cargas composto por secretários dos municípios da região com o objetivo de discutir estratégias para melhorar o transporte e carga na RMSP, que deve se encontrar a cada dois meses, para debater as políticas que estão sendo implementadas e que são de interesse comum da região, como os projetos do Rodoanel e do Ferroanel, de forma conjunta, o encontro marca o início um novo tempo onde, por meio da atuação do SETCESP e do Instituto Paulista do Transporte de Cargas (IPTC), os agentes governamentais visam retomar a união dos municípios da região em temas importantes para a população dessas cidades e a produtividade do setor.

 

Sem dúvida, esse é ótimo presságio para o pleno desenvolvimento do TRC.


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