Nela foi constatado que o custo do transporte, medido pelo INCTF – Índice Nacional do Custo do Transporte de Carga Fracionada, aumentou, em média, 7,60%.Na operação de transferência de cargas, registraram-se elevações nos preços de salários (7,67 %), lavagem (15,16%), recapagem (11,07%), diesel (12,37%), câmaras (10,80%), pneus (10,75%), protetor (8,04%), carroçaria (7,25%), óleo de câmbio (6,67%), rodoar (2,97%) e veículo (2,11%).
Já na operação urbana, ocorreram aumentos nos preços de recapagem (16,57%), óleo de cárter (15,50%), salários (7,67%), diesel (12,37%), câmaras (11,11%), pneus (10,94%), protetor (10,82%), lavagem (8,51%), carroçarias (8,09%), seguros (3,98%), veículo (3,51%) e rodoar (2,86%).
Segundo o Índice de Desenvolvimento do Transporte da FIPE/CNT, entre os meses de outubro do ano passado e março deste ano, a tonelagem transportada sofreu queda de 11,3%. No mesmo período, houve a queda de 22,7% da movimentação de caminhões nos pedágios, de acordo com a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR).
Para o presidente da NTC&Logística, Flávio Benatti, o reajuste médio, em 7,60%, visa dar fôlego ao setor, já que muitos profissionais vem cobrando valores abaixo do custo dos serviços. “O realinhamento tarifário é necessário e emergencial para que o setor se recupere. No entanto, é recomendado adequar o reajuste a cada contrato e particularidade”, afirma Benatti.
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