Time, lealdade, ética, confiança e traição
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Um dos mais recorrentes temas de liderança é sobre até que ponto um liderado deve ser leal a seu líder e até que ponto um líder deve ser leal a um seu liderado.

Esse tema é muito discutido na empresa porque é bastante comum um diretor ou gerente deixar sua empresa e ir para uma concorrente levando consigo todos os contatos, planos e projetos de sua antiga empresa.

A alegação do tal gerente ou diretor é a de que a oferta da concorrente foi “irrecusável” e que ele tem que cuidar primeiro de sua própria carreira, de sua biografia, de sua família etc. e que “não vendeu sua alma” à sua antiga empresa e, portanto, é livre para tomar decisões sobre sua própria vida.

A ex-empresa, no entanto, se sente traída. Os argumentos são, muitas vezes, de que houve uma quebra de confiança, uma deslealdade, daquele ex-colaborador, a quem, segundo a empresa, foi dado todo o prestígio enquanto lá trabalhou.

No esporte parece ser comum e até aceito que um jogador troque de time em função de suas próprias conveniências e isso parece acontecer com muita frequência.

Políticos mudam de partido como trocamos de roupa e ninguém mais parece estranhar.

Os protagonistas dessas mudanças, muitas vezes alegam que seus líderes também não são leais e que os dispensariam sem nenhum remorso se surgisse alguém melhor para aquela posição que ocupavam.

Conheço casos em que gerentes deixaram a empresa quando viram o barco começar a afundar. Assim como conheço executivos que se mantiveram leais ao capitão do barco mesmo nas mais terríveis tormentas.

Tomando a literatura sobre liderança, ética, lealdade, valores, virtudes, carreira, traição etc., veremos que há defensores de todos os lados.

Há, porém, uma unanimidade: ao deixar seu líder ou sua empresa, o liderado deve sair pela porta da frente – a mesma pela qual entrou – e não pela dos fundos, cuspindo no prato em que comeu, como diz o velho ditado.

E você? O que pensa sobre este tormentoso tema? Pense nisso. Sucesso!


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