Taxa de desemprego sobe para 6,8% no trimestre móvel encerrado em fevereiro, diz IBGE
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A taxa de desemprego no país subiu para 6,8% no trimestre móvel encerrado em fevereiro, em comparação com a taxa de 6,1% do trimestre móvel anterior, encerrado em novembro, a menor da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua). As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado ficou um ponto percentual abaixo de igual período de 2024 (7,8%). Também igualou o registrado no mesmo período de 2014, quando atingiu o menor patamar da série para o trimestre encerrado em fevereiro.

No trimestre móvel encerrado em janeiro de 2025, a taxa de desemprego foi de 6,5%.

O resultado ficou em linha com a mediana das expectativas de 25 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo VALOR DATA, que apontava para uma taxa de 6,8% no trimestre encerrado em fevereiro. O intervalo das projeções ia de 6,6% a 7%.

Tradicionalmente, o início do ano é uma época de dispensa de trabalhadores temporários contratados no fim do ano anterior, por causa de Natal, o que pressiona o mercado. O resultado da PNAD Contínua de fevereiro engloba os meses de dezembro, janeiro e fevereiro.

No período, o país tinha 7,5 milhões de desempregados – pessoas de 14 anos ou mais que buscaram emprego, mas não conseguiram encontrar. O número aponta aumento de 10,4% frente ao trimestre anterior, encerrado em novembro (mais 701 mil pessoas) e queda de 12,5% frente a igual período de 2024 (menos 1,1 milhão de pessoas).

A população ocupada (empregados, empregadores, funcionários públicos) no trimestre encerrado em fevereiro, por sua vez, era de 102,7 milhões de pessoas. Isso representa um recuo de 1,2% em relação ao trimestre anterior, encerrado em novembro (menos 1,2 milhão de pessoas ocupadas). Frente a igual trimestre de 2024, subiu 2,4% (2,4 milhões de pessoas).

Carteira assinada

Apesar do aumento do desemprego, o número de trabalhadores do setor privado com carteira assinada cresceu e atingiu um novo recorde da série histórica da pesquisa.

O aumento foi de 1,1% frente ao trimestre móvel anterior, encerrado em novembro, para 39,6 milhões de pessoas, uma diferença de 421 mil pessoas a mais. Na comparação com igual trimestre de 2024, a expansão foi de 3,5%, ou 1,8 milhões de pessoas a mais.

O número de empregados sem carteira no setor privado caiu 6% ante o trimestre anterior, para 13,5 milhões (menos 861 mil pessoas). Na comparação com igual trimestre de 2024, o aumento foi de 1,9%. A variação, no entanto, foi classificada como estabilidade estatística pelo IBGE por estar dentro da margem de erro da pesquisa.


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