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08 de Setembro de 2017 – 03h06 horas / FecomercioSP

Risco de escolher alguém despreparado para ficar à frente dos negócios costuma ser maior em corporações familiares.

 

Para se manter em atividade, as empresas precisam inovar os seus negócios. Com o passar dos anos, é comum os gestores se esforçarem para manter o patamar alcançado, evitando, por vezes, mudanças que trariam novas perspectivas. Nesse momento, a estrutura corre sério risco de ficar ultrapassada. Contudo, há uma realidade inadiável: a necessidade de planejar a sucessão familiar à frente do negócio.

 

Esse processo inevitável deve ser feito de forma planejada, buscando a profissionalização da gestão. A sucessão definitiva costuma demorar alguns anos, mas o primeiro passo é identificar o perfil do eventual sucessor.

 

Nas companhias familiares, há o risco de se escolher alguém na linha sucessória que não esteja devidamente preparado ou que não tenha o perfil para o cargo, uma vez que a decisão por um sucessor deve levar em conta o mérito do futuro gestor.

 

Dessa forma, deve-se observar no sucessor características como aptidão para liderança e conceitos éticos, bem como a sua capacidade para lidar com uma estrutura em andamento, com seus valores, cultura e processos internos definidos.
O sucessor também deve possuir formação adequada em finanças e gestão empresarial, além de personalidade que se encaixe à cultural atual da companhia, a fim de que conflitos de gestão sejam evitados.

 

Todas as características pessoais do futuro sucessor e as políticas de transição poderão impactar a gestão. Em geral, o que se espera é que influenciem de maneira positiva, pois o sucessor, geralmente mais novo, trará a sua percepção do negócio atual e tentará inovar, iniciativa fundamental para a sobrevivência da companhia.

 

Como a escolha do próximo gestor não é uma tarefa simples, algumas corporações contratam consultorias para planejar seu próprio modelo de sucessão. Essa opção reduz o envolvimento emocional na escolha do sucessor, diminuindo as possibilidades de conflitos internos.

 

Nesse caso, a companhia precisa ter confiança na consultoria escolhida, pois dividirão muitas decisões, expectativas e angústias no decorrer do processo. O trabalho dos consultores envolve desenhar o projeto com base na análise do negócio, considerando os requisitos necessário do sucessor, os objetivos e as estratégias para alcançar os resultados desejados para o sucesso da corporação.

 

Após essa etapa, o projeto de sucessão poderá ocorrer sob a supervisão do dono da empresa ou por meio de um consultor que se tornará um executivo por prazo determinado.


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