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09 de Setembro de 2016 – 03h56 horas / A Tribuna

Seis entidades portuárias pretendem entregar, até o final do mês, uma série de propostas ao Governo Federal para impulsionar investimentos nos portos brasileiros e ainda eliminar a burocracia no setor. Entre as medidas que serão sugeridas, estão um modelo para a concessão da dragagem e a revisão de decretos e resoluções publicados nos últimos anos.


A Federação Nacional dos Operadores Portuários (Fenop), a Associação Brasileira de Terminais Portuários (ABTP), a Associação Brasileira dos Terminais de Líquidos (ABTL) e a Associação Brasileira dos Terminais de Contêineres de Uso Público (Abratec), além da Associação de Terminais Portuários Privados (ATP) e da Associação Brasileira de Terminais e Recintos Alfandegados (Abtra), estão envolvidas no trabalho.


As entidades pretendem avaliar todos os gargalos e propor melhorias a um grupo de trabalho criado pela União para destravar investimentos no setor portuário. Nessa equipe, estão representantes do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, da Casa Civil, do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e de outros órgãos do Governo Federal.


Entre as questões estudadas pela iniciativa privada, está a dificuldade que o Governo enfrenta para contratar a dragagem do Porto de Santos. As entidades pretendem encaminhar uma proposta para a concessão do serviço.


O modelo ainda está em estudo, mas segue os padrões já debatidos em audiências públicas no ano passado. Na ocasião, a concessão da dragagem dividiu opiniões, principalmente pelo reflexo que tal medida teria nas finanças das administrações portuárias, que não realizariam mais essas obras e teriam de reduzir o valor das tarifas de manutenção da infraestrutura aquaviária. Com isso, sua receita seria reduzida sensivelmente.


“Não podemos olhar só a árvore. Temos que olhar a floresta inteira. É preciso buscar uma solução e privatizar a dragagem seria uma delas, mas aí também é preciso buscar uma solução para as Docas”, explicou o diretor da ABTP, Wilen Manteli. O presidente da Fenop, Sérgio Aquino, tem a mesma opinião. “O que temos hoje é um modelo anacrônico, que não tem agilidade de contratação e nem sustentabilidade financeira. Estamos estudando o modelo de concessão condominial ou através de uma licitação”, explicou.


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