Selic chega ao maior patamar desde 2017
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A Confederação Nacional do Transporte (CNT) publicou nesta quarta-feira, 15, o Radar CNT do Transporte – Copom/Selic, que faz uma análise dos motivos que levaram o Banco Central a mais uma rodada de elevação da taxa básica de juros da economia, a Selic, em junho, e dos potenciais impactos dessa decisão. A medida foi anunciada hoje, em reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). A meta da taxa Selic passou de 12,75% ao ano, definida em maio, para 13,25%. Esse é o maior patamar desde janeiro de 2017, quando foi fixada em 13,00% ao ano.

A Selic influencia todas as demais taxas de juros do Brasil, como as cobradas em empréstimos, financiamentos e até de retorno em aplicações financeiras. Nesse sentido, o boletim da CNT faz um comparativo entre a taxa de juros no Brasil e em alguns países, uma vez que o aumento da inflação é um fenômeno mundial, e boa parte dos governantes tem adotado a elevação de taxa de juros como forma de conter o processo inflacionário.

O panorama macroeconômico, de inflação elevada, persistente e disseminada entre os bens, tem se mostrado desafiador, de modo que não há consenso no mercado quanto ao fim do ciclo de aperto monetário. A CNT avalia que o novo aumento tem como fundamento o compromisso do Banco Central de trazer a inflação para a meta de 3,25%, em 2023, já que a expectativa do mercado é que esse percentual fique em 4,39%.

Saiba mais: Radar CNT do Transporte – Copom/Selic – Junho 2022


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