A agência afirma não ter ainda dados compilados “para efeito de análise e providências“ no trecho oeste porque os sensores de tráfego na via foram instalados somente em setembro de 2009 e só podem ser avaliados depois de 12 meses.
De acordo com a Artesp, se a tendência citada no estudo do trecho norte for confirmada, “obras de aumento de capacidade de tráfego do trecho oeste serão executadas“. A antecipação de obras costuma ser motivo de embate entre governo e concessionárias, que reivindicam reequilíbrio contratual alegando gastos não programados.
Na prática, pode significar alta de pedágio, do tempo de concessão ou redução do dinheiro repassado ao Estado.
O secretário Mauro Arce (Transportes) nega, porém, a possibilidade de onerar motoristas ou poder público. “Cabe à concessionária ampliar a capacidade da via se houver mais demanda porque isso também significa que ela estará faturando mais“, afirmou à Folha.
Embora admita a hipótese de novas obras, a Artesp afirma que já há previsão de investimentos para conter os congestionamentos no trecho oeste do Rodoanel. Ela cita, por exemplo, a adequação do trevo da Padroeira neste mês, no km 19,9, melhorias no acesso à Castello Branco (em 2011) e a implantação de uma marginal de 4,7 km entre Padroeira e Raposo Tavares (em 2014).
Eduardo Camargo, diretor da concessionária RodoAnel, diz que também tem adotado medidas operacionais para melhorar a fluidez -como ajuste de geometria na estrada.
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