Principal ligação entre a Região Metropolitana de São Paulo e o Centro-Oeste paulista, a rodovia Castello Branco está completando 50 anos de atividades. Atualmente com 302 quilômetros de extensão, a rodovia se tronou um dos importantes corredores de transporte de grãos, produção industrial e passageiros do país.
A “Auto-Estrada do Oeste”, como foi inicialmente projetada pelos técnicos Departamento de Estradas de Rodagem (DER-SP) na década de 1960, após oito anos de estudos, nasceu com a missão de amparar o desenvolvimento econômico do Estado e do Brasil.
O nome “Rod. Castello Branco” veio em 1967. Hoje, a Castello liga as cidades de São Paulo até Santa Cruz do Rio Pardo (SP). A região beneficiada pelo traçado da rodovia incluía zonas altamente produtivas no Noroeste Paulista, além do Norte do Paraná e Sul do Mato Grosso, por meio da ligação com outras estradas.
Na década de 1990, o governo do Estado iniciou o Programa de Concessão de Rodovias de São Paulo. Oito anos depois, a CCR ViaOeste assumiu os 65 quilômetros da Castello, entre São Paulo e Itu, com o desafio de recuperar o conjunto de rodovias do Sistema Castello-Raposo. Desde o início da concessão, a CCR ViaOeste já investiu R$ 1,3 bilhão (base julho/2018) na Castello. A redução do Índice de Acidentes no seu trecho da rodovia foi de 52% e do Índice de Mortos em 67%.
Em 2000, a CCR SPVias assumiu a administração do segmento da Castello entre Tatuí e o entroncamento de Espírito Santo do Turvo com Santa Cruz do Rio Pardo, com um total de 185 quilômetros. Uma das principais realizações da concessionária foi a duplicação, em 2008, da Serra de Botucatu, o único trecho ainda não duplicado da Rodovia Castello Branco, que estava inacabado desde a década de 1970.
A CCR ViaOeste e CCR SPVias fazem parte da CCR Infra SP, empresa do Grupo CCR que administra alguns dos principais eixos rodoviários do Estado de São Paulo.
Qual tipo de carga que trafega pela Rodovia Castello Branco?
Segundo a administradora da via, a ViaOeste (Grupo CCR), as últimas pesquisas realizadas em setembro (no trecho SPVias) e março (somente ViaOeste) deste ano, os caminhões que trafegam nela transportam os seguintes tipos de carga:
Segmento da carga SPVias (set 2018) ViaOeste (mar 2018)
Construção Civil 13,9% 20%
Alimentos 18,7% 13%
Agrícolas 9,4% 12%
Logística – 12%
Madeira e derivados 9,4% –
Papel/celulose – 8%
Combustível – 7%
Serviços – 4%
Hortifruti – 2%
Indústria – 2%
Outros 23% 20%
Outro dado é sobre a redução de acidentes desde 2000, que baixou de 1,93 para 0,75 em 2018, uma redução de 61%.
O trecho administrado pela ViaOeste/ViaSP liga São Paulo a Sorocaba, além do acesso a outros trechos para o interior e a região Centro-Oeste do País. Nesse percurso de cerca de 100 km tem o custo de R$ 19 por eixo no trecho capital/interior e R$ 15,60 no sentido interior/capital.
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