30 de Setembro de 2008 – 10h00 horas / O Globo Online
A proposta de cobrança de pedágio urbano está de volta à Câmara Municipal de São Paulo. Desta vez, ela foi apresentada pelo líder da bancada do DEM, Carlos Apolinário. O DEM é o partido do prefeito Gilberto Kassab, que pouco mais de um mês atrás enviou para a Câmara e retirou em seguida um projeto que embutia a implantação do pedágio urbano na cidade ao tratar de metas de redução da poluição .
O prefeito Gilberto Kassab não só mandou retirar: ele se posicionou contra a cobrança do pedágio urbano, explicando que os mais pobres seriam prejudicados.
A proposta de Carlos Apolinario prevê a cobrança de pedágio para ingresso em toda a área do centro expandido da cidade de São Paulo, onde vigora o rodízio de automóveis e de caminhões.
Em contrapartida, o projeto estabelece a tarifa zero no transporte coletivo municipal, o que significa passagem gratuita nos ônibus urbanos. Pelo projeto, o dinheiro arrecadado com o pedágio serviria para subsidiar a tarifa zero. – Com o pedágio a R$ 4, estimo que metade dos carros deixaria as ruas. Teríamos, portanto, cerca de 1,7 milhão de veículos pagando o pedágio e proporcionando arrecadação de R$ 2 bilhões ao ano. Esse dinheiro ajudaria a Prefeitura a subsidiar a tarifa zero – disse Apolinario.
O prefeito Gilberto Kassab não comentou a proposta, mas sua assessoria informou que ele se mantém contrário ao pedágio urbano.
Na última segunda-feira, uma pesquisa feita pelo Ibope, sob encomenda do Movimento Nossa São Paulo, mostrou que a maioria dos paulistanos continua contra a cobrança, mas cresce o percentual dos que se dizem favoráveis. Em 2007, 13% dos pesquisados pelo Ibope apoiaram o pedágio urbano. Este ano, foram 24% de adesão. Na amostra, 54% declaram ser favorável ao rodízio de dois dias para os automóveis.
A pesquisa mostrou ainda que o paulistano está gastando 20 minutos a mais no trânsito do que em 2007 . São duas horas com o deslocamento para a principal atividade do dia – normalmente, o trabalho.
Na cidade, dona de uma frota superior a 6 milhões de veículos, o tema da cobrança de pedágio é recorrente. A cada uma hora, 35 novos veículos começam a circular nas ruas.
A pesquisa do Ibope revelou também que despencou a rejeição ao uso do tranporte público, mas o paulistano espera que ele melhore para trocar o conforto do carro por ônibus, metrô ou trem.
O prefeito Gilberto Kassab não só mandou retirar: ele se posicionou contra a cobrança do pedágio urbano, explicando que os mais pobres seriam prejudicados.
A proposta de Carlos Apolinario prevê a cobrança de pedágio para ingresso em toda a área do centro expandido da cidade de São Paulo, onde vigora o rodízio de automóveis e de caminhões.
Em contrapartida, o projeto estabelece a tarifa zero no transporte coletivo municipal, o que significa passagem gratuita nos ônibus urbanos. Pelo projeto, o dinheiro arrecadado com o pedágio serviria para subsidiar a tarifa zero. – Com o pedágio a R$ 4, estimo que metade dos carros deixaria as ruas. Teríamos, portanto, cerca de 1,7 milhão de veículos pagando o pedágio e proporcionando arrecadação de R$ 2 bilhões ao ano. Esse dinheiro ajudaria a Prefeitura a subsidiar a tarifa zero – disse Apolinario.
O prefeito Gilberto Kassab não comentou a proposta, mas sua assessoria informou que ele se mantém contrário ao pedágio urbano.
Na última segunda-feira, uma pesquisa feita pelo Ibope, sob encomenda do Movimento Nossa São Paulo, mostrou que a maioria dos paulistanos continua contra a cobrança, mas cresce o percentual dos que se dizem favoráveis. Em 2007, 13% dos pesquisados pelo Ibope apoiaram o pedágio urbano. Este ano, foram 24% de adesão. Na amostra, 54% declaram ser favorável ao rodízio de dois dias para os automóveis.
A pesquisa mostrou ainda que o paulistano está gastando 20 minutos a mais no trânsito do que em 2007 . São duas horas com o deslocamento para a principal atividade do dia – normalmente, o trabalho.
Na cidade, dona de uma frota superior a 6 milhões de veículos, o tema da cobrança de pedágio é recorrente. A cada uma hora, 35 novos veículos começam a circular nas ruas.
A pesquisa do Ibope revelou também que despencou a rejeição ao uso do tranporte público, mas o paulistano espera que ele melhore para trocar o conforto do carro por ônibus, metrô ou trem.
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