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06 de Julho de 2017 – 04h33 horas / Exame.com

O governo federal pretende investir mais de 50 bilhões de reais em projetos de infraestrutura até o fim de 2018, no âmbito do Programa Avançar, que está em fase final de elaboração, disse à Reuters nesta quarta-feira o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella.


A medida, uma espécie de continuação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) dos governos petistas, deve ser anunciada formalmente na semana que vem e insere-se no esforço do governo de gerar ações para movimentar a economia, em meio a uma crise política, agravada por denúncias contra o presidente Michel Temer, que têm dificultado o andamento de projetos do governo.


Diferentemente do Programa de Parcerias em Investimentos (PPI), que engloba projetos a serem concedidos, privatizados ou parcerias com o setor privado, o Avançar é um programa de obras públicas.


Segundo Quintella, só o Ministério dos Transportes deve receber investimentos de mais de 20 bilhões de reais.


“O ministério vai receber cerca de 40 por cento dos investimentos do programa”, disse Quintella em entrevista à Reuters.


“São investimentos a serem feitos até o final de 2018”, acrescentou o ministro, após participar de reunião sobre o programa na Casa Civil.


Dentro da área de transportes, as rodovias receberão a maior fatia dos investimentos. Serão cerca de 16 bilhões de reais para a construção, pavimentação e manutenção de vias federais.


Para o setor de ferrovias, a previsão é de investimentos de 1 bilhão de reais.


“Esse dinheiro será usado para concluir a obra da Norte-Sul e avançar na da Fiol (Ferrovia de Integração Oeste-Leste)”, explicou Quintella.


A Norte-Sul, aliás, está nos planos de concessões do governo e deve ir a leilão no começo do ano que vem. A ideia, no entanto, é que o investidor receba a linha concluída e tenha de injetar recursos em outras áreas, como compra de material rodante e construção de pátios.


Os portos também devem ser contemplados no programa, disse o ministro. A área deverá receber investimentos de 1,79 bilhão, para dragagens e outras benfeitorias. Outros 400 milhões de reais deverão ser direcionados a obras em hidrovias.


O programa reserva ainda cerca de 820 milhões de reais para obras em aeroportos.


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