O Arco Tietê proposto fica entre as rodovias Dutra e a Anhanguera e abrange parte dos bairros às margens do Tietê – Vila Maria, Vila Guilherme, Santana, Tucuruvi, Casa Verde, Cachoeirinha, Freguesia do Ó, Brasilândia, Pirituba, Lapa, Sé e Mooca.
Segundo a SMDU, o projeto Arco Tietê teve sua origem em uma manifestação de interesse da iniciativa privada (MIP) recebida pela administração anterior, de Gilberto Kassab (PSD). A gestão Haddad considerou importante o desenvolvimento desses estudos e ampliou seu perímetro para incluí-los no contexto do Arco do Futuro.
A partir de agora, o desenvolvimento dos trabalhos terá duas fases de estudo. Uma conceitual, chamada de pré-viabilidade, e outra chamada de estudos detalhados (viabilidade), quando haverá um aprofundamento dos principais pontos do projeto. Somente após a conclusão de todas as etapas é que haverá definição das intervenções previstas na área.
Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Urbano, os estudos de viabilidade do projeto Arco Tietê, como parte do Arco do Futuro, buscam orientar o desenvolvimento urbano mais equilibrado da cidade de São Paulo do ponto de vista social, econômico e ambiental.
“Os benefícios serão enormes, já que o Arco do Futuro é pensado como um sistema integrado. Implantado progressivamente, vai irradiar uma política articulada entre mobilidade, habitação, emprego, drenagem, áreas verdes e equipamentos públicos, entre outras. O Arco Tietê é o primeiro passo nessa direção“, informou a SMDU.
Segundo a secretaria, o território que compõe o Arco Tietê é estratégico, já que ele se apresenta como espaço de intersecção de dois eixos estruturantes do desenvolvimento urbano da cidade de São Paulo: as operações urbanas consorciadas Diagonal Norte e Diagonal Sul, previstas pelo Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo e o território do Arco do Futuro.
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