Prefeitura de SP deve liberar comércio de rua nesta 4ª e shoppings, na 5ª
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Os estabelecimentos poderão funcionar por quatro horas por dia, seguindo normas sanitárias

Em meio à pressão de empresários, a Prefeitura de São Paulo deve liberar o funcionamento do comércio de rua e de imobiliárias a partir de amanhã, além da reabertura de shoppings e shoppings populares a partir de quinta-feira. O anúncio deve ser feito formalmente pelo prefeito Bruno Covas (PSDB) nesta tarde. Os estabelecimentos poderão funcionar por quatro horas por dia, seguindo normas sanitárias.

A previsão é que os comércios de rua e as imobiliárias funcionem das 11h às 15h e os shoppings das 16h às 20h. Shoppings populares negociam o funcionamento das 6h às 10h. A prefeitura determinou que a abertura dos comércios e imobiliárias seja feita fora do horário de pico, que é registrado no período da manhã das 7h às 10h e no período da tarde das 17h às 20h.

Os shoppings e lojas poderão receber no máximo 20% de sua capacidade de lotação, segundo o . De acordo com as regras para o funcionamento, os comércios não poderão ter aglomeração e deverão disponibilizar álcool em gel e exigir o uso de máscara pelos consumidores.

Líder de casos

A cidade de São Paulo lidera o número de pessoas contaminadas pelo novo coronavírus no país e registra crescimento diário de casos e de mortes por covid-19. Ao menos 4.985 morreram e 82.170 estão contaminadas, segundo dados divulgados ontem pela prefeitura. Há 221.004 casos suspeitos. A taxa de ocupação de UTI é de 64%, segundo os dados divulgados ontem.

O Estado de São Paulo é epicentro da pandemia no Brasil. Nas últimas 24 horas, foram registrados 5.545 casos de covid-19 e 334 mortes confirmadas pela doença nas últimas 24 horas — número mais alto desde o início da pandemia. O recorde anterior era de 327 óbitos, registrado no dia 2 de junho. O Estado tem, ao menos, 9.522 mortes e 150.138 de casos de pessoas infectadas. A taxa de ocupação de UTI no Estado é de 68,6% e na Grande São Paulo, de 74,1%.

Mesmo com o alto número de casos e de mortes, o presidente da Câmara Municipal de São Paulo, Eduardo Tuma (PSDB), um dos principais articuladores da retomada econômica, diz que a cidade está fazendo a flexibilização de forma “responsável’. “O prefeito Bruno Covas adotou todas as medidas de saúde para combater a epidemia na capital e agora, de forma responsável, retoma as atividades econômicas, em acordo com o decreto estadual”, afirmou Tuma.


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