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13 de Janeiro de 2017 – 04h20 horas / SETCESP

Embora a taxa de desocupação da população brasileira tenha aumentado substancialmente nos últimos dois anos e as empresas e as famílias continuem superendividadas, ainda resta um ponto de luz na economia.

 

Ao menos é o que indica o recente relatório divulgado na última quarta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que demonstrou forte desaceleração da inflação oficial.

 

Segundo o levantamento, em dezembro de 2016, o Índice de Preços ao Consumidor – Amplo (IPCA), ficou em 0,3%, o menor patamar para o mês desde 2008. Com isso, o indicador fechou o ano de 2016 em 6,29%, o mais baixo nível desde 2013 – é importante destacar que em 2015, o índice havia avançado 10,67%, resultado bem acima do teto da meta de inflação do Banco Central (BC) para o ano.

 

Em sintonia com a queda da inflação encontra-se o recente corte na taxa de juros (Selic), bem maior que os anteriores, também anunciado na quarta-feira passada pelo Banco Central na última reunião do Conselho de Política Monetária (Copom). A medida deve servir principalmente para realçar, de forma organizada, as expectativas de que a economia crescerá no segundo semestre.

 

Mas, se ainda é cedo para qualquer posição mais otimista, é possível dizer que a nova redução da Selic somada a queda da inflação podem culminar em um 2017 mais positivo para a economia nacional.

 

No entanto, para que a retomada do crescimento seja segura e efetiva, ajuste fiscal e reformas serão elementos indispensáveis.


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