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04 de Fevereiro de 2015 – 03h45 horas / R7

A PC (Polícia Civil) prendeu seis integrantes de uma quadrilha especializada no desvio de cargas de alimentos. A mercadoria, avaliada em aproximadamente R$ 100 mil reais, era formada basicamente por carne, frios, cestas básicas e foi totalmente recuperada. Também foram apreendidos  dois caminhões – um deles uma câmara fria, além de duas armas em poder dos criminosos, num sítio em Jaguariúna, interior de São Paulo, onde ocorreu a ação na tarde desta segunda-feira (2).

Responsáveis pela ação, os agentes da 2ª. Patrimônio (Delegacia de Investigações sobre Crimes Patrimoniais de Intervenção Estratégica) do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) investigavam a suspeita de que funcionários encarregados da  distribuição de alimentos vinham desviando mercadoria, e repassando os produtos para receptadores, que as mantinham armazenadas numa zona rural nas proximidades da capital. O cruzamento de dados levou os agentes até a descoberta do sítio em Jaguariúna.

Após horas observando a movimentação em torno do endereço, eles depararam com dois caminhões da empresa de logística e as equipes se dividiram.  Parte dos policiais passou a seguir o caminhão que deixou o sítio, enquanto os demais abordaram os ocupantes do veículo que entrava na propriedade. Lá eles confirmaram a suspeita de que funcionários e receptadores haviam articulado um esquema criminoso de desvio de cargas, ao depararem com centenas de caixa de produtos alimentícios estocados.

Os agentes também entraram em contato com o responsável pela empresa de logística, e ele informou que a mercadoria, na verdade, deveria ter sido entregue em Mogi Mirim e Mogi Guaçu, e não em Jaguariúna. De acordo com o delegado titular da 2ª. Patrimônio, Mauro Fachini Junior, o bando agia há cerca de seis meses.

— O prejuízo nesse período é avaliado em aproximadamente R$ 600 mil. O próximo passo é investigar a quem as mercadorias desviadas foram revendidas. Todos serão chamados a depor e serão indiciados caso fique comprovado que agiram de má fé.
Proprietário do sítio, Lauro Zóia Junior, de 48 anos, admitiu conhecer a procedência criminosa das mercadorias, e revelou que as adquiria por um preço mais baixo a fim de revendê-las com um bom lucro. Em poder dele, a polícia apreendeu uma espingarda calibre 22, e um revólver calibre 32, com numeração raspada. Um crime a mais além da receptação e formação de quadrilha pelos quais ele irá responder juntamente com os demais.

Os outros presos eram todos funcionários da empresa de logística e confessaram que há tempos vinham desviando cargas do local. São eles: os motoristas  Samuel da Rocha, de 32 anos, e Nilson dos Santos, de 48, além dos ajudantes Valdeci Coelho da Silva, de 42, Claudio Santos Gomes, 33, e Enzo Bispo Alves, 23. Eles também foram indiciados por furto qualificado. A mercadoria foi devolvida à empresa de logística.


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