No entanto, o motorista deverá se preparar para eventualmente sofrer com o aumento do trânsito causado pela cobrança do pedágio, a partir do último bimestre de 2008. Atualmente, o Rodoanel é utilizado em grande escala pelos moradores de Osasco, Carapicuíba, Barueri e entornos (incluindo Alphaville) para fugir do trânsito das marginais.
Além disto, boa parte dos caminhões oriundos do Sul do Brasil, com destino ao interior do estado e Norte do país (e vice-versa), passou a ter uma excelente opção para contornar o trânsito de São Paulo com a abertura do trecho oeste. Segundo fontes da Secretaria dos Transportes Metropolitano, 30% da frota de caminhões passaram a utilizar essa via de escape, deixando de circular dentro da cidade.
Com o início da cobrança no Rodoanel, parte desses veículos voltará a circular pelas marginais para evitar a cobrança. Em particular, os caminhoneiros autônomos, sobretudo quando trafegarem no caminho de volta sem carga. Esses caminhoneiros representam aproximadamente 50% da frota de caminhões no Brasil e, certamente, optarão por evitar o pedágio pelo fato de que o frete em geral não inclui o reembolso do pedágio no trecho de volta.
Vale a pena ressaltar que nas grandes metrópoles internacionais que contam com o mesmo anel viário não é cobrado pedágio, justamente por desincentivar o trânsito de caminhões.
Assim sendo, em curto prazo, a cobrança do pedágio no trecho oeste deve ter um efeito negativo no trânsito. Isso só será superado com a entrada em funcionamento do trecho sul a partir de 2010, que trará benefícios significativos para o trânsito de São Paulo.
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