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02 de Dezembro de 2016 – 05h48 horas / SETCESP

É inegável. A crise econômica e política que o Brasil enfrenta está impactando negativamente no setor de transporte rodoviário de cargas. A percepção pode ser atestada na mais recente pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), que demonstrou que 60,1% das empresas analisadas acumulam em 2016 um faturamento menor do que o registrado no ano passado.

Além disso, o levantamento também apontou que 58,8% das transportadoras diminuíram o volume de viagens realizadas. Outro ponto analisado, o encarecimento dos principais insumos para o funcionamento dos serviços foi motivo de queixa para 74,6% dos entrevistados.


Como se isso não fosse o bastante, cerca de 40% das empresas do setor reduziram o número de veículos em operação neste ano, resultando na dispensa de 52,4 mil trabalhadores, reflexo da crise que afetou o volume de veículos em circulação e de mão de obra ligados às transportadoras.


No entanto, apesar do cenário desfavorável, a sondagem também apontou que 53,5% dos transportadores afirmaram que a confiança na gestão econômica aumentou, enquanto que, em 2015, 86% dos entrevistados apontaram queda na confiança da gestão econômica.


O otimismo não é à toa. Espera-se que, com a agenda de reformas proposta pelo governo aliada à diminuição na taxa de juros e ao ajuste fiscal, o Brasil recupere a trajetória de acertos na política econômica em 2017. Se essas definições forem seguidas à risca, o setor de transporte de cargas poderá retomar seu posto de protagonismo para o desenvolvimento do país.


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