Oração da Sabedoria
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“Senhor, dai-me força para mudar o que pode ser mudado. Resignação para aceitar o que não pode ser mudado. E sabedoria para distinguir uma coisa da outra”.

São Francisco de Assis (1182-1226)

Há também uma oração semelhante – Oração da Serenidade – atribuída ao teólogo protestante Reinhold Niebuhr (1892–1971), que trabalhava no Union Theological Seminary (Estados Unidos), que reivindica para si a autoria da oração, tendo declarado tê-la escrito como introdução para um sermão sobre Cristianismo Prático. Mas ele mesmo, acrescentou dúvida à sua reivindicação quando declarou: “Naturalmente, é possível ter havido algo parecido durante anos ou mesmo séculos, mas eu não penso assim. Acredito honestamente ter escrito a oração”.  Para esta nossa mensagem, pouco importa essa discussão, mas sim o seu conteúdo.

Para muitos de nós falta essa sabedoria. A serenidade de aceitar as coisas que não podemos mudar, assim, como falta força para enfrentar e mudar o que pode e deve ser mudado e ainda mais a sabedoria para distinguir o que pode e deve ser mudado daquilo que não temos como mudar e, portanto, temos que aceitar.

Em todas as minhas palestras e consultorias, peço às pessoas que tenham a sabedoria de NÃO BRIGAR COM O TEMA, o que já virou quase uma marca registrada em meus conselhos.

TEMA é uma coisa que não posso mudar e, que, portanto, tenho que aceitar. Vejo pessoas que brigam com o tema o tempo todo. Pessoas que trabalham numa empresa estrangeira e ficam brigando com o modo de ser e agir daquela cultura.

Pessoas que trabalham numa empresa que tem um “dono” (patrão) e ficam brigando com o jeito do patrão querendo mudar sua forma de ser. Vejo pessoas que brigam até com o clima de sua cidade, com a topografia, com a distância e com o porte de onde residem. Essas pessoas gastam uma enorme energia brigando com coisas que não podem mudar.

Da mesma forma conheço pessoas acomodadas que não agem com firmeza para mudar o que pode e deve ser mudado em suas vidas e passam o tempo todo numa lamúria e lamentação pela situação em que vivem, quando deveriam passar do plano do choro para o plano da ação.

Pense nisso. Sucesso!


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