Nota do setor produtivo sobre a MP que aumenta a carga tributária
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Entidades demonstram preocupação diante de mais uma tentativa do governo federal de aumentar impostos com objetivos arrecadatórios

O setor produtivo recebe novamente com preocupação mais uma tentativa do governo federal de aumentar impostos com objetivos arrecadatórios.

A nova Medida Provisória é mais um triste capítulo da postura recorrente de se optar por soluções imediatistas em vez de enfrentar o verdadeiro desafio estrutural do país: o controle dos gastos públicos.

O governo parece não ter compreendido o alerta recente, quando editou decreto elevando alíquotas do IOF, de que não há mais espaço para improvisos, aumentos pontuais de tributos e penalização recorrente de quem produz e também de quem está consumindo no dia a dia, com o encarecimento de preços de escolas, viagens, alimentos, entre outras coisas.

É importante destacar que o novo decreto do IOF continua, lamentavelmente, onerando e prejudicando as empresas. Ainda assim, o governo afirma que, para cumprir a meta deste ano, conta com dividendos extraordinários das estatais e com o PL do óleo do perímetro adjacente licitado, o que só reforça que o decreto era e continua sendo sem sentido

É mais do que urgente enfrentar o verdadeiro desafio fiscal do país, que está ao lado das despesas públicas.

O setor produtivo já é um dos mais tributados do país e tem contribuído, de forma significativa, para a arrecadação do Estado. Elevar ainda mais essa carga impactará a competitividade dos setores que impulsionam o país, desincentivando investimentos, e encarecerá o crédito, prejudicando mais uma vez a população.

Confiamos que, ao analisar essa Medida Provisória, o Congresso Nacional tenha a mesma responsabilidade e firmeza que demonstrou ao reagir ao decreto do IOF. O governo precisa atuar com previsibilidade e senso de responsabilidade para estimular nossa economia e não prejudicar o país.

CNT (Confederação Nacional do Transporte)

Fin (Confederação Nacional das Instituições Financeiras)

ABRAINC (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias)

ABRASCA (Associação Brasileira das Companhias Abertas)

CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil)

CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo)

CNI (Confederação Nacional da Indústria)

CNSaúde (Confederação Nacional de Saúde)

CNseg (Confederação Nacional das Seguradoras)


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