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17 de Agosto de 2018 – 15h09 horas / Luiz Marins

Nestes tempos de campanha eleitoral, é preciso que todos nós tenhamos muito equilíbrio para não levarmos, de forma contundente, para o ambiente de trabalho, as nossas paixões político partidárias, de modo a prejudicar o relacionamento com clientes, fornecedores e, consequentemente, o nosso próprio emprego.

 

É preciso respeitar as opiniões divergentes e ter muito equilíbrio para conseguir separar essas preferências, do dia a dia do trabalho que precisa continuar sendo realizado com qualidade, atenção e serenidade.

 

É óbvio que não há como impedir ou cercear a liberdade de expressão das pessoas que compõem o universo empresarial. É absolutamente normal e esperado que as pessoas manifestem sua opinião e preferência nestes tempos eleitorais.

 

O que temos que fazer é tomar cuidado com pessoas que possam desejar ultrapassar os limites da manifestação civilizada e queiram criar um ambiente constrangedor para muitas pessoas.

 

Escrevo isso porque tenho visto, como consultor, empresas preocupadas com o comportamento de pessoas e grupos que querem fazer valer sua opinião junto a seus colegas de trabalho não somente nos horários de descanso, mas mesmo durante o expediente normal.

 

Numa das empresas houve sérias reclamações junto à diretoria em relação a grupos que utilizavam o horário de almoço no refeitório da indústria para fazer verdadeiros “comícios” e constranger pessoas num verdadeiro “bullying político partidário” como classificou um dos diretores.

 

A democracia pressupõe opiniões divergentes e total respeito ao livre pensamento. Até por isso, o voto é secreto. Mas a expressão das preferências eleitorais não deve ser feita no ambiente de trabalho quando interfira na produtividade, na deterioração do clima empresarial e na liberdade individual.

 

Pense nisso. Sucesso!


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