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07 de Novembro de 2014 – 05h39 horas / Luiz Marins

A revista THE ECONOMIST, a mais importante revista de economia e negócios do mundo (inglesa), publicada desde 1843, em sua edição de 25 de outubro de 2014, traz um interessante artigo sobre a arte de enganar no trabalho, com o irônico título “Um Guia para Enganar (no trabalho): como prosperar no trabalho com o mínimo de esforço”. No artigo a revista descreve desde o antigo artifício de deixar o paletó no encosto da cadeira para que o chefe pense que o funcionário já chegou ou ainda não saiu, até truques mais modernos como ficar com olhar sério e fixo no computador fingindo estar vendo algo importante referente ao trabalho e, na verdade, estar no Facebook papeando com amigos ou marcando uma festa.

Todos nós conhecemos esses mestres em enganar no trabalho. Muitos deles fazem questão de dizer que são os primeiros a chegar e os últimos a sair. Mostram-se preocupados com tudo o que acontece. Fazem-se de ocupados o tempo todo e fazem aquilo que os ingleses chamam de “teatro do entusiasmo”. São os primeiros a aplaudir novas ideias e projetos, mas na hora de fazer estão sempre ocupados, marcam viagens e acompanham tudo, mas sempre longe da execução de fato. E no final de tudo, aparecem para receber os elogios e até mesmo, espertamente, elogiar os colegas que fizeram acontecer.

A revista mostra que esse problema é maior em grandes empresas: “Quanto maior a empresa, mais fácil é enganar, diz a THE ECONOMIST, sem falar no serviço público, sem dúvida o local mais propício para os mestres na enganação em qualquer lugar do mundo”, afirma.

A maneira mais eficaz de pegar essas pessoas enganadoras é estar presente no local de trabalho, acompanhar de perto o que fazem, enfim, participar ativamente da execução e não ficar fechado em gabinetes, como faz a maioria dos gestores.

Pense nisso. Sucesso!


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