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07 de Julho de 2017 – 05h35 horas / Luiz Marins

O medo de errar faz com que as pessoas não experimentem, não tentem o novo, não testem novas ideias e intuições.  O medo de errar paralisa, trava, engessa as pessoas. 


Os tempos que estamos vivendo são os de maiores mudanças na história da humanidade. Viver hoje é um desafio muito maior do que viver tempos atrás. Viver hoje exige de cada um de nós uma grande adaptação à mudança, pois o ciclo de vida curto dos produtos gera uma instabilidade que tem que ser entendida como condição natural.

Não podemos esperar a estabilidade para agir pois a única certeza estável que temos é a certeza de que tudo irá mudar. Assim temos que aprender a conviver com a instabilidade e com a evolução. Se não aprendermos a conviver bem com a mudança, nos tornaremos verdadeiros fósseis vivos, desejando que o mundo volte a ser o que jamais voltará a ser.


Viver hoje exige um constante esforço de rompimento com o passado, com a linguagem, conceitos e modos com que sempre fizemos as coisas. E o mais complexo é que temos que também saber o que jamais deveremos mudar: valores, virtudes, princípios éticos e morais não podem ser mudados com a tecnologia. Assim, saber o que mudar e o que jamais mudar é hoje o maior desafio.


Por tudo isso é preciso perder o medo de fazer, de agir, de olhar para a frente, confiar nas pessoas, viver eticamente, de nadar contra a corrente, de acreditar e pisar fundo! Não podemos viver olhando pelo retrovisor e sim para a frente onde as oportunidades sempre estarão. 


E quem faz, quem tenta, quem experimenta, quem testa o novo e não tem medo de mudar, com certeza errará e errará muito, porque só não erra quem não faz – que é o título do livro que estou relançando agora pela Editora Integrare e que vale a pena ser conhecido, lido e discutido. 


A verdade é que é sempre mais fácil não fazer, não tentar, não experimentar. É sempre mais fácil encontrar culpados; dar desculpas; se fazer de vítima; chorar. Mas o mundo é dos que não têm medo de vencer e portanto de errar, de cometer o erro honesto de quem não aceita simplesmente existir.
Pense nisso. Sucesso!


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