Investimento histórico melhora rodovias e impacta na redução de emissão de gases no país, afirma Renan Filho em seminário “Brasil rumo à COP 30”
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O Brasil é um dos países que mais movimenta carga nas estradas. Para atender a essa demanda com segurança e sustentabilidade, o investimento na melhoria das rodovias é uma prioridade do Governo Federal, afirmou o ministro dos Transportes, Renan Filho, na abertura do seminário “Brasil rumo à COP 30”. O evento ocorreu nesta terça-feira (26), em Brasília, com a presença de autoridades e representantes do setor para debater os desafios e as demandas que serão levadas à cúpula do clima, que acontecerá em Belém do Pará, em 2025.

Na ocasião, Renan Filho destacou que estradas esburacadas geram alta emissão de carbono. Para reduzir esse impacto, o governo aumentou o investimento público e melhorou as rodovias: a classificação de estradas consideradas boas passou de 52%, no final de 2022, para 75%, em outubro deste ano. De acordo com o ministro, 23% das rodovias que eram consideradas ruins ou péssimas em 2022 tiveram uma queda de 10%, e o governo está empenhado em reduzir ainda mais esse índice. “Isso ajuda muito na redução de poluentes, porque melhora a velocidade média, evita a frenagem e a reaceleração, e reduz a emissão de carbono”, explicou.

O ministro também afirmou que as mudanças climáticas em curso exigem uma infraestrutura cada vez mais resiliente e capaz de garantir a sustentabilidade no país. “Vamos fazer isso com a economia crescendo, melhorando a vida do povo brasileiro”, disse.

Sustentabilidade

De forma inédita, no âmbito da infraestrutura, as concessões rodoviárias vão financiar a inovação e a descarbonização com recursos gerados pelo próprio sistema. A partir da quinta rodada de leilões, 1% do valor arrecadado será destinado ao avanço tecnológico ou à indução da descarbonização.

Renan Filho reforçou que, em um passado recente, a discussão com os povos indígenas era marcada pela arrogância, o que resultou em desafios ambientais enfrentados pela ausência de um diálogo justo. “Hoje, priorizamos essas tratativas ambientais de maneira ampla, mais próxima e crível, para que as obras avancem de maneira sustentável e o Brasil, um dos maiores produtores de alimentos do mundo, se desenvolva com sustentabilidade”, concluiu.


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