A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) perdeu força da terceira para a quarta semana de março, encerrando o mês em 1,41%. No ano, o indicador acumula alta de 4,16% e, em 12 meses, de 8,59%, bem acima da meta para a inflação oficial (IPCA) do Banco Central, que é de 6,5%.
Os números foram divulgados nesta quarta-feira (1º) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
No final de março, sete das oito classes de despesa que entram no cálculo do índice apresentaram variações menores. A maior contribuição partiu do grupo transportes (de 1,42% para 0,67%), com destaque para o aumento menor do preço da gasolina (de 4,56% para 1,82%).
Também registraram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: saúde e cuidados pessoais (de 0,83% para 0,70%), educação, leitura e recreação (de 0,68% para 0,44%), alimentação (de 1,09% para 1,02%), vestuário (de -0,22% para -0,33%), despesas diversas (de 0,83% para 0,61%) e comunicação (de -0,06% para -0,07%).
Na contramão, apenas o grupo habitação registrou taxa maior da terceira para a quarta semana de abril (de 3,19% para 3,71%).
Veja a variação de alguns itens:
Tarifa de eletricidade residencial (de 18,36% para 22,60%).
Artigos de higiene e cuidado pessoal (de 2,07% para 1,42%)
Passagem aérea (de 18,96% para 13,59%)
Hortaliças e legumes (de 6,24% para 4,00%)
Calçados infantis (de 2,53% para 1,96%)
Cigarros (de 0,49% para 0,05%)
Mensalidade para internet (de -1,05% para -1,52%)
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