
O Índice de Confiança Empresarial (ICE) do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre) recuou 1,7 ponto em junho, para 92,5 pontos, revertendo a leve alta do mês anterior. Na métrica de médias móveis trimestrais, o índice acentuou a tendência de declínio, com um recuo de 0,6 ponto.
“Após cinco meses de relativa estabilidade, a confiança empresarial registra a queda mais acentuada do ano, sinalizando uma desaceleração da atividade ao final do segundo trimestre nos setores pesquisados, que respondem por cerca de 2/3 do PIB”, afirmou pesquisador do FGV Ibre Aloisio Campelo Jr.
O Índice da Situação Atual Empresarial (ISA-E) fechou junho em 94,3 pontos, com queda de 1,7 ponto. A retração rompe com a estabilidade observada nos cinco meses anteriores, no patamar dos 96 pontos, marcando uma deterioração da percepção empresarial sobre o quadro atual. Entre seus componentes, o indicador que mede o nível da demanda no momento presente cedeu 2,4 pontos no mês, para 94,7 pontos, enquanto o indicador que mede a satisfação com a situação atual dos negócios cedeu 1,0 ponto, atingindo 93,9 pontos.
O Índice de Expectativas Empresariais (IE-E) caiu 1,7 ponto em junho, para 90,8 pontos. Entre seus componentes, o indicador que mede o otimismo com a demanda nos três meses seguintes recuou 2,5 pontos, para 89,5 pontos, interrompendo uma sequência de dois meses em alta. O indicador que capta as expectativas para a evolução dos negócios seis meses à frente, por sua vez, registrou queda de 0,9 ponto, passando a 92,2 pontos.
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