Recentemente, a Agrishow, uma das maiores feiras agrícolas do mundo, divulgou a movimentação de R$ 13,5 bilhões em negócios na sua última edição, realizada em Ribeirão Preto – SP. Atento para este mercado, o Grupo Mirassol, empresa especializada em logística integrada, reforça sua presença no Sul do país, investe no mercado de máquinas agrícolas de grande porte e prevê um crescimento de 8% em 2023.
Desde 2021, o faturamento da filial Sul do Grupo quase quadruplicou – foi de R$ 2 milhões em 2021 para R$ 7.5 milhões em 2023 – e essa região torna-se cada vez mais estratégica para a companhia, que oferece um serviço totalmente preparado para essas máquinas com tantas especificidades. “Somos reconhecidos no mercado de armazenagem e transporte por oferecermos serviços customizados com excelência. Estamos em um momento importante para o crescimento da companhia, apostando no avanço do transporte especializado. Para isso, temos 3 filiais na região Sul, começamos com Porto Alegre, mas ao longo dos anos identificamos a necessidade da expansão,” conta Marco Silva, gerente da regional Sul.
Hoje, o Grupo Mirassol está presente também em Montenegro, cidade a 40 Km da capital, onde é gerenciada uma dessas frotas especializadas. Ano passado, a companhia abriu um ponto de apoio em Horizontina, perto da fronteira com a Argentina, uma região muito importante de cultivo de grãos no Rio Grande do Sul. De lá são feitos os transportes das colheitadeiras de grãos.
O momento exige grande investimento na aquisição de novos equipamentos para esse tipo de transporte, sendo 15 pranchas específicas para o envio de máquinas agrícolas, ou seja, um investimento em torno de R$ 6 milhões, já que se trata de equipamentos com características bem especificas e de grande proporção – alguns chegam a 16m de comprimento.
“Para explicar um pouco sobre a grande complexidade deste serviço, uma solicitação bastante recorrente dos nossos clientes fabricantes dessas máquinas, são as entregas feitas diretamente no cliente final (deles). O que exige ainda mais especificidades, pois temos que realizar este transporte até fazendas longínquas, onde passamos por trechos de estrada de terra, com 200 a 300 km,” explica Marco. ““Uma situação dessas, exige muito mais cuidados por parte dos condutores. Horários de rodagem, direção atenta para passar nessas estradas de terra, e o cálculo prévio do deslocamento para que consigam encontrar lugares adequados de descanso durante o percurso que se torna muito mais longo”, completa.
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