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26 de Outubro de 2016 – 05h41 horas / G1

Em Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai, a 326 quilômetros de Campo Grande, aproximadamente cem caminhões estão parados a espera de liberação da Receita Federal para seguir viagem. A situação é crítica por causa da greve dos auditores fiscais, desde o último dia 18, e dos analistas tributários, que começou segunda-feira (24).

 

Muitos veículos estão estacionados fora do pátio, ocupando ruas perto do posto fiscal, onde é proibido estacionar. Alguns caminhoneiros estão esperando desde a semana passada.

 

Não há previsão de quando as cargas vão ser liberadas para passagem. Os analistas também são responsáveis pelo atendimento nos postos da receita, para quem precisa resolver problemas de imposto de renda.

 

Paralisação nacional

 

A Receita Federal tem oito mil analistas tributários em todo o Brasil. Segundo o sindicato da categoria, 90% cruzaram os braços nesta segunda-feira (24). Em várias cidades do país os servidores fizeram protestos.
A paralisação também está prejudicando quem precisa ser atendido pessoalmente nos postos da Receita. Nem toda situação pode ser resolvida pela internet, e são os analistas tributários que atendem as pessoas que precisam trazer documentos para resolver pendências.

 

O sindicato diz que o movimento é por melhoria nos salários e no plano de carreira. A Receita Federal informou que não vai comentar a greve.


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