O comerciante Carlos Eduardo Balkian, 42, mora próximo à ponte e reclama que a falta de sinalização deixa o local “muito perigoso“. “Não há iluminação e a falta das faixas piora a situação [do trânsito]“, afirmou. A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) afirma que a sinalização é provisória, pois será definitivamente implantada após o fim das obras na marginal, feitas pela Dersa.
Segundo a companhia, as obras de prolongamento da ponte, necessárias para a construção da nova marginal Tietê, foram concluídas, mas ainda há mudanças para a “adequação viária“ no local.
Nas alças de acesso à avenida Rudge, obras estão sendo feitas para reparar o alargamento que possibilitou a manutenção do fluxo de veículos durante as obras da nova marginal. A previsão é que os trabalhos terminem ainda neste mês, de acordo com a Dersa.
Inquérito – Por causa da falta de sinalização horizontal nas ruas da capital paulista, em maio de 2009, o Ministério Público Estadual abriu um inquérito para investigar a situação.
A promotora Maria Amelia Nardy Pereira deu um prazo de 15 dias (contado a partir de 28 de abril) para que a CET e a Secretaria Municipal dos Transportes prestassem esclarecimentos sobre essa questão.
O prazo para a entrega de dados sobre a marginal Tietê é menor, de dez dias.
A intenção da promotora é regularizar a sinalização horizontal na cidade, principalmente nas vias de trânsito rápido, como a estrada do M Boi Mirim, a avenida Sapopemba, a avenida do Estado e as marginais Tietê e Pinheiros.
Após a entrega dos dados, Maria Amelia irá decidir se entra com uma ação civil pública ou se propõe um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta).
Sobre a solicitação de esclarecimento do Ministério Público, a CET informou que responderá em 15 dias.
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