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07 de Dezembro de 2015 – 04h07 horas / Luiz Marins

Sempre me perguntam qual presente ou lembrança de final de ano uma empresa deve dar as seus clientes e fornecedores como agradecimento, nestes tempos de “compliance”, códigos de ética e de normas rígidas em relação ao comportamento empresarial.


Meu conselho, já há alguns anos, é que nenhum agradecimento é mais especial e marcante do que aquele que é feito com a sua presença física, real, concreta dizendo um bom e velho “Muito Obrigado!”.


Esse conselho tornou-se ainda mais verdadeiro neste mundo virtual em que vivemos, onde tudo é feito eletronicamente. Alguém que se dê ao trabalho de sair de seu escritório e ir até um cliente ou fornecedor apenas para dizer um “muito obrigado!” jamais será esquecido. E caso não possa, pela distância, dizer isso na presença de quem quer agradecer, não se esqueça que um telefonema pessoal e direto é hoje igualmente surpreendente para quem o recebe. E, se não conseguir sequer telefonar por alguma razão, lembre-se que ainda existem os Correios e você poderá mandar uma simples mensagem escrita a mão e por você mostrando que sua gratidão é real e concreta.


A verdade é que as pessoas se esqueceram do valor das pequenas coisas, dos pequenos gestos. Acreditamos, erroneamente, que as pessoas se sensibilizam mais por presentes materiais e sobretudo caros, do que pela nossa presença pessoal, por uma simples demonstração de respeito e gentileza, por um simples “muito obrigado!”.


Nenhuma norma de “compliance” ou código de ética irá recriminar alguém por agradecer pessoalmente seus clientes e fornecedores, assim como a seus colaboradores. Pelo contrário, a ética nos manda reconhecer e agradecer principalmente aqueles que nos ajudaram a vencer mais um ano de trabalho, pois sem eles nosso sucesso não existiria.


Pense nisso. Sucesso! 


Luiz Marins, consultor


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