O Ministério dos Transportes, Portos e Aviação lança, nessa segunda-feira (1º/10), o terceiro volume da série de estudos técnicos produzidos por sua Secretaria de Política e Integração para diagnosticar e melhorar o fluxo de cargas no Brasil. A nova publicação – “Corredores Logísticos Estratégicos – Veículos Automotivos” – traz uma análise sobre a indústria automobilística como um setor estratégico para impulsionar a economia e aumentar a participação brasileira no mercado externo.
Os suplementos, que se dedicam ao escoamento das principais commodities produzidas no país, fazem um mapeamento das principais rotas multimodais de transporte e uma análise sobre as deficiências dessas rotas e o que é necessário para melhorá-las.
As duas primeiras publicações abordaram o escoamento para exportação e consumo doméstico da produção de soja e milho e do complexo de minério de ferro pelos quatro modais de transporte: rodoviário, ferroviário, aquaviário (hidrovias e cabotagem).
Desta vez, os estudos sobre os corredores traçaram um diagnóstico sobre a distribuição dos veículos da sua origem, nas regiões onde estão fabricados, até os pontos de exportação, além da sua distribuição interna, incluindo também os veículos importados já internalizados no mercado nacional para as distribuidoras.
De acordo com o estudo, o país abriga, atualmente, 65 unidades industriais distribuídas em 42 municípios de dez estados. São 7.035 concessionárias no Brasil, sendo a maior parte concentrada no Sudeste (41%), seguida pelas regiões Sul (25%) e Nordeste (17%). Também foram identificados dois corredores logísticos para exportação, que compõem um grupo de 14 rotas principais. E outros quatro corredores com 24 rotas para o escoamento interno e de importação.
PARTICIPAÇÃO COLETIVA – A elaboração dos estudos, feitos pela SPI do Ministério, é em conjunto entre órgãos públicos e a sociedade. Entre as instituições que participaram da elaboração do caderno sobre o escoamento de veículos, estão o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), a Empresa de Planejamento e Logística (EPL), o DNIT, a Valec, a ANTT, a Antaq, o Ipea, além de representantes do setor privado.
Atualmente, estão em fase de produção os estudos técnicos sobre os corredores logísticos de cana-de-açúcar, carnes, combustíveis, integração nacional e internacional, transporte de passageiros e segurança nacional.
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