Ausência da seta para mudar de direção, uso do celular ao volante e não utilização do cinto de segurança lideraram o ranking de infrações de trânsito identificadas no Distrito Federal por meio de drones, novidade nas ações de fiscalização do Detran-DF (Departamento de Trânsito do Distrito Federal).
Dois equipamentos vêm sendo utilizados desde dezembro de 2017. Em um mês, os drones flagraram 382 condutas que contrariam o CTB (Código de Trânsito Brasileiro): 132 foram casos em que os condutores não deram a seta para mudar de direção; em 90, os motoristas usavam celular enquanto dirigiam; e em 70, o problema foi a falta do uso do cinto de segurança. O restante das infrações constatadas foram desrespeito à faixa de pedestres, avanço de sinal vermelho e troca de condutor ou evasão de blitz (próximo a pontos onde havia fiscalização dos agentes de trânsito).
Conforme o Detran-DF, os equipamentos estão cadastrados pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e são utilizados para dar apoio às operações de fiscalização de trânsito, gerar relatórios de pontos críticos de fluidez, como forma de subsidiar operações futuras e contribuir para a elaboração de soluções de engenharia de tráfego.
Por enquanto, os motoristas flagrados por meio de drones não serão multados.
O Detran esclarece que a proposta inicial é apenas educar. Mas a aplicação da penalidade deverá ser implementada. Antes, o Departamento de Trânsito diz que instalará placas de videomonitoramento a fim de dar “o máximo de transparência” ao procedimento.
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