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10 de Fevereiro de 2017 – 04h01 horas / SETCESP

É inegável. Nunca foi tão necessário investir em infraestrutura no Brasil. As razões vão desde o déficit acumulado no segmento – em torno de 2,5% do PIB, quando seria necessário investir o dobro, cerca de 5% do PIB – e as condições das estradas do país.

 

Para se ter um exemplo, de 2015 para 2016, houve aumento de 26,6% no número de pontos críticos (trechos com buracos grandes, quedas de barreiras, pontes caídas e erosões) nas estradas brasileiras, passando de 327 para 414.

 

Outro ponto de preocupação para os empresários do setor, os problemas no pavimento, tiveram um aumento médio de 24,9% no custo operacional do transporte durante o período. Os dados são da 20ª edição da Pesquisa CNT de Rodovias.

 

Para se combater esse quadro, é preciso buscar alternativas viáveis de captação de recursos, como a abertura de novas concessões de estradas, assegurando aos investidores condições de segurança nos contratos, e a diminuição gradual da taxa de juros, a Selic.

 

Nesse sentido, a notícia de que o presidente Michel Temer selará até o final deste trimestre um pacto entre os Poderes para levar adiante medidas para atrair investidores nas próximas concessões em infraestrutura, causa boa impressão.

 

Afinal, melhorar a malha rodoviária nacional significa diminuir o custo Brasil e gerar mais empregos.

 

Superados esses desafios, o país poderá alavancar a sua economia e impor mais dinamismo para o setor de transporte rodoviário de cargas.


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