A crise política na Bolívia provocou prejuízo diário de R$ 1 milhão para o Transporte Rodoviário de Cargas. Segundo as empresas do setor, os caminhões tiveram dificuldades para ingressar no país e os que estão lá não conseguiam sair.
Cerca de 40 transportadoras foram afetadas e 600 caminhões foram impedidos de trafegar na fronteira entre Brasil e Bolívia.
De acordo com o vice-presidente da NTC&Logística, Urubatan Helou, a situação começa a se normalizar – porém, o prejuízo é enorme. “Durante o período em que houve a interrupção da circulação nas fronteiras, os transportadores chegaram a acumular cerca de R$ 1 milhão por dia de prejuízo em função das diárias a serem pagar e os custos da frota parada.”
Segundo a NTC&Logística, os custos do veículo parado é de US$ 275 para carga seca e de US$ 450 para carga refrigerada.
O presidente da ABC Cargas, Danilo Guedes, avalia que a empresa só retornará o transporte de caminhões zero-quilômetro após o fim da crise.
“Nós decidimos interormper o fluxo de transportes para preservar a vida dos motoristas e a integridade dos nossos produtos. Com o fim da crise na Bolívia, retomaremos o fluxo a partir do Rio de Janeiro e de Corumbá.”
Os valores do veículo parado estão relacionados com salários e encargos do motorista, seguro e despesas em geral – que são custos fixos.
No caso do veículo com carga refrigerada, além desses custos fixos, há o combustível para fazer a refrigeração do veículo – já que o motor é a diesel.
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