O Índice de Confiança da Indústria, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), avançou 2,9 pontos de outubro para novembro deste ano. O indicador, medido com base na opinião de empresários do setor industrial, atingiu 98,3 pontos, em uma escala de 0 a 200 pontos, o maior patamar desde janeiro de 2014 (100,1 pontos).
Essa foi a quinta alta consecutiva, o que fez com que o Índice de Confiança da Indústria acumulasse um crescimento de 8,8 pontos no segundo semestre deste ano. De acordo com a FGV, o crescimento da confiança industrial pode ser explicado pelo aumento da produção do setor e pelo ajuste nos estoques.
A confiança de empresários de 13 dos 19 segmentos industriais cresceu em novembro deste ano. O Índice de Expectativas, que mede o otimismo em relação ao futuro, subiu 4,2 pontos e chegou a 99,4 pontos. O principal motivo para essa alta foi a melhora das expectativas em relação à evolução do total de pessoal ocupado nos próximos três meses.
O Índice da Situação Atual, que mede as opiniões do empresariado em relação ao presente, avançou 1,7 ponto e atingiu 97,2 pontos. O principal responsável pela alta foi a melhora na percepção sobre os estoques atuais.
Após subir 0,4 ponto percentual no mês anterior, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) recuou 0,1 ponto percentual entre outubro e novembro, chegando a 74,2%.
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