CNT volta a pedir que Câmara não aprove redução da jornada
Compartilhe
11 de Março de 2010 – 10h00 horas / Agência Brasil
A Confederação Nacional dos Transportes (CNT) se reuniu ontem (10) com o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), para pedir, mais uma vez, que a Casa não aprove a proposta de emenda à Constituição (PEC) que reduz a jornada de trabalho. A CNT alega que, ao contrário do que defendem os sindicatos, reduzir a jornada de 44 horas para 40 horas semanais não garantirá a geração de mais empregos.
“O Brasil não precisa de redução da jornada, mas de qualificação profissional”, disse o presidente da instituição, Clésio Andrade.
Segundo a CNT, se a redução da jornada for aprovada, o impacto no setor de transportes será imediato. As tarifas poderão aumentar até 8% e o preço dos fretes subir 10%.
A proposta está pronta para votação no plenário da Câmara, o que não ocorreu por falta de acordo. Clésio Andrade disse que a categoria é contrária a qualquer flexibilização da jornada, inclusive à proposta alternativa, feita por Temer, de reduzir gradualmente a jornada para 42 horas.
Os setores contrários à PEC podem ser favorecidos este ano. É que, por conta das eleições, os líderes partidários discutem a possibilidade de não votar PECs até o fim do ano. A ideia, segundo o líder do governo, Cândido Vacarezza (PT-SP), é evitar o debate eleitoreiro em propostas legislativas.

voltar

SETCESP
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.