O ciclista Márcio Campos, de 41 anos, fez o percurso de 12,3 km em 36 minutos, por vias tranqüilas. “Mesmo fora dos grandes eixos, peguei congestionamentos, mas fui cortando pelo Parque do Ibirapuera e por outras ruas mais calmas“, diz Campos, que foi um minuto mais rápido que o vencedor do ano passado – um ciclista que utilizou vias movimentadas.
Depois dele, chegaram outros quatro ciclistas. Juntos, com um tempo de 42 minutos, apareceram os representantes masculino e feminino que pedalaram por vias mais agitadas. Segundo eles, a principal causa do atraso em relação ao primeiro colocado foi o congestionamento. “Tem muito carro nas vias e aí não sobra nem os cantos para as bicicletas“, diz a estudante Juliana Mateus, de 25 anos. Na seqüência, chegaram a ciclista feminina que passou por vias tranqüilas e outro ciclista que utilizou uma bicicleta dobrável para interligar com ônibus, levando 49 e 59 minutos, respectivamente.
A vereadora Soninha foi a primeira representante de veículo motorizado (moto) a chegar. Com 1h04 de percurso, ela reclamou que ficou a maior parte do tempo parada na Avenida Luís Carlos Berrini, antes de chegar à Juscelino Kubitschek.
A farmacêutica Ana Paula Neumann, que foi de carro para o centro, e o psicólogo Matias Mickenhagen, que utilizou ônibus, chegaram juntos, com 1h51. “Eu só peguei a Avenida 23 de Maio livre e acho que foi porque já estava fora do horário de pico. O resto estava tudo parado“, diz Ana Paula. Já a principal reclamação de Mickenhagen foi ficar a maior parte do trajeto de pé, uma vez que o ônibus estava lotado.
Os últimos a chegar foram uma pessoa que fez o percurso a pé – 2h13 – e o que integrou metrô com bicicleta. “Isso é para as pessoas verem que existem alternativas para o automóvel“, diz André Pasqualini, do movimento Bicicletada, um dos organizadores do desafio.
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