Ano passado, foram vendidos no Brasil 104,8 bilhões de litros de combustíveis. O número representa aumento de 6,3% sobre o ano anterior. A informação foi divulgada pelo Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom). Segundo o Sindicom, suas associadas responderam por 78,8% do total vendido no país.
O mercado brasileiro movimentou 133 bilhões de litros, mais 5,7% sobre 2013, de acordo com a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP).
O destaque voltou a ser o etanol hidratado, cujas vendas dos associados do Sindicom somaram 8 bilhões de litros, representando aumento de 11,8% sobre 2013.
Esse desempenho, segundo a entidade, só foi possível devido à desoneração das contribuições de PIS/Cofins em maio de 2013; à preservação da renda das famílias, e do preço favorável do produto (cerca de 30% mais baixo do valor da gasolina) nos estados produtores.
Já a distribuição de gasolina totalizou 33 bilhões de litros. O percentual significou crescimento de 7,9% na comparação com 2013. As vendas foram puxadas pela expansão da frota de passeio e pela conservação da renda dos consumidores. As vendas totais alcançaram 44 bilhões de litros , 7,3% de aumento.
O Gás Natural Veicular (GNV) teve queda de 6,7% nas filiadas à entidade e de 3,2% em todo o mercado. O produto, segundo a entidade, seguiu a trajetória descendente dos últimos anos, devido à incerteza dos motoristas em relação à vantagem de adaptar seus veículos para uso do gás.
Dos combustíveis do ciclo OTTO (gasolina, etanol hidratado e GNV), as associadas ao Sindicom distribuíram 39,5 bilhões de litros – volume em equivalência energética à gasolina – com crescimento de 8,1% ante o ano anterior. No conjunto do mercado, a comercialização dos três produtos somou 55,8 bilhões de litros, aumento de 7,3%.
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